sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Autor dos "Comentários": Arnaldo Arnolde

Apresentação.



O "Manifesto Comunista' escrito por Karl Marx em 1848 e a "Mensagem da Diretoria Central a Liga dos Comunistas" também escrito po Karl Marx em 1850 são dois documentos que mostram que todo o despotismo e a violência vingativa e totalitária praticada por marxistas/socialistas/comunistas nas dezenas de nações onde assumiram o poder no século XX foram em obediência direta as orientações de Marx.

A "Mensagem" comentada já foi apresentada neste blog, mas o Manifesto ainda não tinha sido, por isso fizemos essa edição para comentar e divulgar a ideologia marxista contido no "Manifesto" para que as pessoas possam pensar a respeito do que nele está escrito e a relação dele com as atrocidades praticadas por seguidores de Marx no século XX.

Os "intelectuais" marxistas atuais tentam esconder estes dois documentos, a "Mensagem" é praticamente desconhecida, porém o Manifesto é mais difícil de esconder pela penetração que teve e ainda tem entre seguidores, então, os "intelectuais" marxistas atuais tentam diminuir a importância do Manifesto, dizendo que foi um simples panfleto, alguns tentam até dizer que Marx o modificou, o que não é verdade, Marx jamais alterou uma letra do Manifesto e até o fim da sua vida Marx o citou, inclusive no prefácio do seu livro "Crítica de Economia Política" Marx diz que o Manifesto foi um dos seus mais importantes escritos.

Apresentamos a seguir os prefácios das diversas edições do Manifesto e acrescentamos comentários sobre os textos, e também colocamos o texto integral do Manifesto a seguir e comentamos nas.

Obs. O texto de Marx estará escrito com letras normais, os "Comentários:" estarão escritos em itálico.


Fonte: marxist org

Prefácios

Prefácio à Edição Alemã de 1872 (2)

A Liga dos Comunistas (3), uma associação operária internacional que, nas condições de então, obviamente só podia ser uma [associação] secreta, encarregou os abaixo-assinados no congresso realizado em Londres, em Novembro de 1847, da redação para publicação de um programa teórico e prático pormenorizado do Partido.

Comentário:
Está dito ai que o Manifesto é o programa teórico e prático feito por Marx para o partido comunista, ou seja, o Manifesto é um texto para os comunista e não para os "proletários".

Surgiu assim o Manifesto que se segue, cujo manuscrito seguiu para Londres, para impressão, poucas semanas antes da Revolução de Fevereiro (4).
Publicado primeiro em alemão, teve já nesta língua pelo menos doze edições diferentes na Alemanha, na Inglaterra e na América.
Em inglês apareceu primeiro em 1850 em Londres no Red Republican, traduzido por Miss Helen Macfarlane, e na América apareceu em 1871 em pelo menos três traduções diferentes (5).
Em francês, primeiro em Paris, pouco antes da insurreição de Junho de 1848 (6), e recentemente em Le Socialiste de Nova Iorque (7).
Está em preparação uma nova tradução (8). Em polaco, em Londres, pouco depois da sua primeira edição alemã (9). Em russo, em Genebra, nos anos 60 (10). Foi traduzido para dinamarquês igualmente logo a seguir ao seu aparecimento (11).

Embora as condições muito se tenham alterado nos últimos vinte e cinco anos, os princípios gerais desenvolvidos neste Manifesto conservam, grosso modo, ainda hoje a sua plena correção.

Comentário:
Não restam dúvidas quanto a essa frase, Marx diz que o que foi escrito no Manifesto em 1848 ainda permanece PLENAMENTE correto. Qualquer tentativa de marxistas atuais de tentar que ele "não quis dizer isso" é apenas canalhice descarada.

Aqui e além seria de melhorar um pormenor ou outro.

Comentário:
O verbo "ser" é usado no condicional e não no imperativo.

A aplicação prática destes princípios — o próprio Manifesto o declara — dependerá sempre e em toda a parte das circunstâncias historicamente existentes, e por isso não se atribui de modo nenhum qualquer peso particular às medidas revolucionárias propostas no fim da seção II.
Este passo teria sido hoje, em muitos aspectos, redigido de modo diferente.

Comentário:
Marx não diz que deveria ser cancelado ou anulado o fim da seção II, Marx diz que deveria ser redigido de modo diferente.
Diz também "em muitos aspectos", ou seja, não todo o conteúdo, apenas parte dele.
Conclui-se disso que as "medidas revolucionárias" propostas apenas teriam outra redação, mas, continuariam existindo.
Outro ponto importante e que desmente marxistas atuais é que Marx diz que "a aplicação prática destes princípios dependerá sempre e em toda a parte das circunstâncias historicamente existentes" ... foi o que seus seguidores fizeram no século XX!
Aplicaram os princípios marxistas em suas respectivas nações de acordo com as circunstâncias históricas existentes!
Mao aplicou Marx na China de acordo com as circunstâncias históricas da China!
Lenin aplicou Marx na Russia de acordo com as circunstâncias históricas da Russia!
Castro e Guevara aplicaram Marx em Cuba de acordo com as características históricas da desafortunada ilha!
Fizeram tudo de acordo com as circunstâncias históricas de suas nações, seguiram Marx a risca
.


Face ao imenso desenvolvimento da grande indústria nos últimos vinte e cinco anos e, com ele, ao progresso da organização do partido da classe operária, face às experiências práticas, primeiro da revolução de Fevereiro, e muito mais ainda da Comuna de Paris (12) — na qual pela primeira vez o proletariado deteve o poder político durante dois meses —, este programa está hoje, num passo ou noutro, antiquado.

Comentário:
Marx diz que apenas em "num passo ou noutro", e não que tudo está desatualizado.

A Comuna, nomeadamente, forneceu a prova de que "a classe operária não pode simplesmente tomar posse da máquina de Estado [que encontra] montada e pô-la em movimento para os seus objetivos próprios".
(Ver A Guerra Civil em França. Mensagem do Conselho Geral da Associação Internacional dos Trabalhadores, edição alemã, p. 19, onde isto é desenvolvido.)

Comentário:
Este comentário - referente ao parágrafo acima - é extenso e entremeia palavras de Marx (letras normais) e comentários (em itálico).

A frase citada está no Capitulo III da "A Guerra Civil na França" (cópia do marxist org em português), onde se lê já no início o seguinte:

"Na madrugada do 18 de Março, Paris acordou com o rebentamento do trovão de «Vive la Commune!».(23*) Que é a Comuna, essa esfinge que tanto atormenta o espírito burguês?
«Os proletários da capital» — dizia o Comité Central no seu manifesto do 18 de Março — «no meio dos desfalecimentos e das traições das classes governantes, compreenderam que para eles tinha chegado a hora de salvar a situação tomando em mãos a direcção dos negócios públicos... O proletariado... compreendeu que era seu dever imperioso e seu direito absoluto tomar em mãos os seus destinos e assegurar-lhes o triunfo conquistando o poder.»
Mas a classe operária não pode apossar-se simplesmente da maquinaria de Estado já pronta e fazê-la funcionar para os seus próprios objectivos.
O poder centralizado do Estado, com os seus órgãos omnipresentes: exército permanente, polícia, burocracia, clero e magistratura — órgãos forjados segundo o plano de uma sistemática e hierárquica divisão de trabalho — tem origem nos dias da monarquia absoluta, ao serviço da classe média nascente como arma poderosa nas suas lutas contra o feudalismo.
Contudo, o seu desenvolvimento permanecia obstruído por toda a espécie de entulho medieval, direitos senhoriais, privilégios locais, monopólios municipais e de guilda e constituições provinciais."

Mais a frente lemos:

"A antítese directa do Império foi a Comuna.
O grito de «república social» com o qual a Revolução de Fevereiro foi anunciada pelo proletariado de Paris não fez mais do que expressar uma vaga aspiração por uma república que não apenas havia de pôr de lado a forma monárquica da dominação de classe. A Comuna foi a forma positiva desta república.
Paris, a sede central do velho poder governamental e, ao mesmo tempo, a fortaleza social da classe operária francesa, levantara-se em armas contra a tentativa de Thiers e dos Rurais para restaurar e perpetuar o velho poder governamental que o Império lhes legara.
Paris apenas pôde resistir porque, em consequência do cerco, se tinha desembaraçado do exército e o tinha substituído por uma Guarda Nacional que era, na sua massa, composta por operários.
Este facto tinha agora de ser transformado numa instituição.
O primeiro decreto da Comuna, por isso, foi a supressão do exército permanente e a sua substituição pelo povo armado.
A Comuna foi formada por conselheiros municipais, eleitos por sufrágio universal nos vários bairros da cidade, responsáveis e revogáveis em qualquer momento.
A maioria dos seus membros eram naturalmente operários ou representantes reconhecidos da classe operária."

Seria a democracia representativa igual a "democracia burguesa" ?

O assunto está mal explicado por Marx...
Os líderes da Comuna, como identificaremos no final deste comentário - não eram operários - eram artistas, "intelectuais" e comunistas e anarquistas de profissão, Marx está omitindo a verdade, existiam operários, mas estes eram apenas "operários em armas", serviam apenas para ficarem nas barricadas.


"A Comuna havia de ser não um corpo parlamentar mas operante, executivo e legislativo ao mesmo tempo.
Em vez de continuar a ser o instrumento do governo central, a polícia foi logo despojada dos seus atributos políticos e transformada no instrumento da Comuna, responsável e revogável em qualquer momento."

A polícia não deixou de existir, passou a receber ordens da Comuna.

O mesmo aconteceu com os funcionários de todos os outros ramos da administração.
Desde os membros da Comuna para baixo, o serviço público tinha de ser feito em troca de salários de operários.

Os funcionários públicos não foram demitidos, passaram a ter como chefe a Comuna.

Os direitos adquiridos e os subsídios de representação dos altos dignitários do Estado desapareceram com os próprios dignitários do Estado.
As funções públicas deixaram de ser a propriedade privada dos testas-de-ferro do governo central.
Não só a administração municipal mas toda a iniciativa até então exercida pelo Estado foram entregues nas mãos da Comuna.

Exatamente como havia sido dito no Manifesto! Tudo passou para as mãos da Comuna, nada mais que a "ditadura do proletariado". Tudo que era do estado passou a ser da comuna, porém, a estrutura do estado não mudou, apenas mudou de dono.

Uma vez desembaraçada do exército permanente e da polícia, elementos da força física do antigo governo, a Comuna estava desejosa de quebrar a força espiritual de repressão, o «poder dos curas», pelo desmantelamento e expropriação de todas as igrejas enquanto corpos possidentes.

Tem coisa muito errada ai... o exército francês não estava em Paris, estava fora de Paris devido a guerra franco-prussiana, os comunas se aproveitaram disso inclusive, porque se o exército estivesse em Paris eles não teriam tomado o poder na capital. Então, é mentira que a Comuna dissolveu o exército, o exército estava fora de Paris, e por isso a Comuna podia dizer que o "havia dissolvido", mas isso na realidade não aconteceu, o exército continuava a existir, fora de Paris devido a guerra franco-prussiana.
Outra mentira é dizer que a polícia foi dissolvida, não foi, apenas mudou momentaneamente de dono. Passou a pertencer a Comuna
.

Os padres foram devolvidos aos retiros da vida privada, para terem ai o sustento das esmolas dos fiéis, à imitação dos seus predecessores, os apóstolos.
Todas as instituições de educação foram abertas ao povo gratuitamente e ao mesmo tempo desembaraçadas de toda a interferência de Igreja e Estado. Assim, não apenas a educação foi tornada acessível a todos mas a própria ciência liberta das grilhetas que os preconceitos de classe e a força governamental lhe tinham imposto.

Isso é coisa impossível... a Comuna durou 72 dias em condições muito precárias, e não existia a menor condição prática de fazer qualquer modificação na educação! Os comunas estavam em luta contra o governo central de Versalhes, Paris era uma completa desordem, os comunas se aproveitaram dessa desordem, do exército estar fora de Paris, e deram um golpe sem a menor chance de se manterem no poder a médio prazo... tanto é que o perderam em poucas semanas. Essa afirmação de Marx é um delírio, não aconteceu nada disso, não existe nenhum documento que comprove isso.

Os funcionários judiciais haviam de ser despojados daquela falsa independência que só tinha servido para mascarar a sua abjecta subserviência a todos os governos sucessivos, aos quais, um após outro, eles tinham prestado e quebrado juramento de fidelidade. Tal como os restantes servidores públicos, magistrados e juizes haviam de ser eletivos, responsáveis e revogáveis.

Demagogia pura, ou pior, falação ideológica, como se tivesse fazendo discurso. Os juizes tb só mudaram de dono, não deixaram de existir, passaram a ser eleitos, mas isso é outro absurdo, del[írio ideológico, em 72 dias, com Paris em chamas na maior bagunça, nada disso teria a menor chanc e de ser feito... não existe nenhum documento histórico que prove esses absurdos que Marx está dizendo que foram feitos, Marx esta pintando um quadro que não existiu.
Dizer que isso existiu nos 72 dias é abusar do bom senso, alem que, não existem provas documentais que isso aconteceu
.

Mais a frente Marx diz

"A multiplicidade de interpretações a que a Comuna esteve sujeita e a multiplicidade de interesses que a explicaram em seu favor mostram que ela era uma forma política inteiramente expansiva, ao passo que todas as formas anteriores de governo têm sido marcadamente repressivas. Era este o seu verdadeiro segredo: ela era essencialmente um governo da classe operária, o produto da luta da classe produtora contra a apropriadora, a forma política, finalmente descoberta, com a qual se realiza a emancipação económica do trabalho."

Isso é invenção mentirosa. Coisa típica de Marx e de marxistas - mudarem a história e passarem a contar uma história que lhes interessa.
Nas democracias liberais não existe repressão alguma.
Repressão foi praticada pela Comuna

A Comuna fez 62 reféns, dentre eles o arcebispo de Paris, e os assassinou de forma covarde... isto é que repressão, e das mais covardes, praticada pela Comuna, Marx mente, acusa os governos democráticos de crimes que a Comuna praticou.
Com isso verificamos que o "desenvolvimento" mencionado é baseado em mentiras, em coisas que não aconteceram, ou no caso da repressão foi o oposto, a Comuna é que assassinou pessoas indefesas.


No 18a. Brumario de anos antes Marx diz:

"Todas as revoluções aperfeiçoaram essa máquina, em vez de a destruir (N1)."

Marx se refere a "maquina do estado" ao qual ele diz que deve ser destruída, porém, na Comuna, com exceção do exército que estava fora de Paris, que Marx queria destruir para não ser destruído por ele, todas as demais funções do estado continuaram a existir, só que agora sob as ordens dos comunas.

Os principais membros da Comuna foram:

Pierre-Nicolas Beauvallet - escultor.
Louise Michel - escritora.
Gustave Courbet - pintor.
Fortuné Henry - revolucionário (não era operário)
Nathalie Lemel - anarquista e feminista.
Louis Eugène Varlin - anarquista.
Élisée Reclus - geógrafo e anarquista.
Louis Rossel - coronel do exército francês.


Como vemos, é mentira que a Comuna era dirigida por operários, nenhum dos principais líderes era operário.
Fim do comentário.


Além disso, é óbvio que a crítica da literatura socialista apresenta, para os nossos dias, algumas lacunas, uma vez que só chega a 1847; é igualmente [óbvio] que as observações sobre a posição dos Comunistas para com os diversos partidos da oposição (secção IV), se bem que ainda hoje corretas nos seus traços fundamentais, estão agora, porém, já antiquadas na sua apresentação, uma vez que a situação política se reconfigurou totalmente e o desenvolvimento histórico acabou com a maioria dos partidos ali enumerados.

Comentário:
O "desenvolvimento histórico" teve uma ajudinha de Marx para acabar com todas as demais correntes socialistas.

Marx sempre teve esse posicionamento em cima do muro, diz que o que está no Manifesto com respeito a posição dos comunistas contra a "oposição" (tudo que existe que não seja marxista) até hoje são corretas e ao mesmo tempo diz que estão antiquadas na sua apresentação.
Ou seja, Marx mantém a coisa no ar, para dar margem a "interpretação", o que hoje em dia é usado largamente pelo marxismo cultural para dar os mais variados sentidos para a palavra marxista.
É um perfeito exercício de trapaça cultural, embromação típica do marxismo
.

Entretanto, o Manifesto é um documento histórico, que já não nos arrogamos o direito de alterar.

Comentário:
Acredito que essa frase seja definitiva e refuta qualquer alegação de marxistas atuais quanto a supostas alterações feitas por Marx no Manifesto.
Marx não fez nenhuma alteração no Manifesto
.

Talvez venha a aparecer uma edição posterior acompanhada de uma introdução que percorra a distância entre 1847 e os nossos dias; a presente reimpressão surgiu-nos inesperadamente e não nos deu tempo para tal."

Comentário:
Essa "introdução" jamais foi feita e o Manifesto permanece até hj como foi lançado em 1848.

London, 24 de Junho de 1872.
Karl Marx, Friedrich Engels



Prefácio à (segunda) Edição Russa de 1882 (13)

A primeira edição russa do Manifesto do Partido Comunista, traduzido por Bakúnine, apareceu no começo dos anos 60 (10) na tipografia do Kolokol (14).
Então, o Ocidente só podia ver nela (na edição russa do Manifesto) uma curiosidade literária.
Tal concepção seria hoje impossível.

Quão limitado era ainda então (Dezembro de 1847) o terreno que o movimento proletário ocupava mostra-o, do modo mais claro, o capítulo final do Manifesto: Posição dos comunistas para com os diversos partidos da oposição nos vários países.
Ora aí faltam precisamente a Rússia e os Estados Unidos.
Era o tempo em que a Rússia formava a última grande reserva de toda a reação europeia; em que os Estados Unidos absorviam pela imigração o excedente da força proletária da Europa.
Ambos os países abasteciam a Europa de matérias-primas e eram simultaneamente mercados de escoamento dos produtos industriais desta. Ambos os países eram então, portanto, dum modo ou doutro, pilares da ordem europeia vigente.

Como tudo hoje é diferente! Precisamente a imigração europeia habilitou a América do Norte para uma produção agrícola gigantesca, cuja concorrência abala a propriedade fundiária europeia — a grande como a pequena — nos seus alicerces.
Além disso, permitiu aos Estados Unidos explorar os seus imensos recursos industriais com uma energia e numa escala que dentro em breve terão de quebrar o monopólio industrial da Europa Ocidental até aqui, nomeadamente o da Inglaterra.
Ambas as circunstâncias reagem revolucionariamente sobre a própria América.
A pouco e pouco a propriedade fundiária mais pequena e média dos lavradores (2*), a base de toda a constituição política, vai sucumbindo à concorrência das quintas gigantescas; simultaneamente, desenvolvem-se pela primeira vez nos distritos industriais um proletariado maciço e uma concentração fabulosa dos capitais.

Comentário:
Não aconteceu isso, não é verdade o que Marx "previu". os pequenos produtores no EUA jamais desapareceram, pelo contrário, aumentaram em muito sua influência no PIB do EUA ao ponto de serem 99% do PIB!
Marx estava completamente equivocado, a sua noção de economia era ideológica e não racional, por isso Marx nunca acertou em nada do que previu.


E agora a Rússia!
Durante a revolução de 1848-49, não só os príncipes europeus como também os burgueses europeus viram na intervenção da Rússia a única salvação perante o proletariado que precisamente só então começava a despertar.
O tsar(3*) foi proclamado chefe da reação europeia.
Hoje é prisioneiro de guerra da revolução, em Gátchina (15), e a Rússia forma a vanguarda da ação revolucionária na Europa.

Comentário:
Eis ai Marx afirmando que a Russia é a vanguarda da ação revolucionária na Europa!
Isso refuta a alegação de marxistas atuais de que a Russia não tinha condições de abrigar a revolução... Marx os desmente!


O Manifesto Comunista tinha por tarefa proclamar a inevitavelmente iminente dissolução da propriedade burguesa moderna.

Comentário:
Marx achava que a revolução do proletariado era eminente.
Pobre mente...
A revolução dele jamais aconteceu nas nações que ele queria que acontecesse, em especial a Alemanha e a Inglaterra jamais tiveram a tal revolução marxista.
Marx cometeu um colossal erro "dialético".
Sua dialética lhe forneceu uma síntese que ia contra toda a lógica racional!


Mas na Rússia encontramos, face à trapaça capitalista em rápido florescimento e à propriedade fundiária burguesa que precisamente só agora se começa a desenvolver, mais de metade do solo na posse comum dos camponeses.
Pergunta-se agora: poderá a Obchtchina russa(4*) — uma forma, ainda que fortemente minada, da antiquíssima posse comum do solo — transitar imediatamente para a [forma] superior da posse comum comunista?
Ou, inversamente, terá de passar primeiro pelo mesmo processo de dissolução que constitui o desenvolvimento histórico do Ocidente?

Comentário:
Mais uma vez Marx joga toda a sua teoria colocada em livros do passado no lixo... essa pergunta não pode ser feita, a não ser que a teoria marxista não tenha o menor real.

A única resposta a isto que hoje em dia é possível é esta: se a revolução russa se tornar o sinal de uma revolução proletária no Ocidente, de tal modo que ambas se completem, a atual propriedade comum russa do solo pode servir de ponto de partida de um desenvolvimento comunista. [/i]

Comentário:
Mais uma vez jogou fumaça no ar para turvar a situação e não respondeu objetivamente a pergunta q ele mesmo fez.
Mas, estava esperançoso que a Russia pudesse servir de ponto de partida do comunismo!
Serviu!
E serviu também para cemonstrar a porcaria que é o comunismo!
Os milhões de crimes que marxistas cometeram na Russia e a sua falência econômica provaram que as ideias de Marx são um colossal erro, provaram que a ideologia marxista é uma ideologia criminosa e falida.


London, 21 de Janeiro de 1882.
Karl Marx, F. Engels



Prefácio à Edição Alemã de 1883 (16)
Fonte: marxist org

Tenho, infelizmente, de assinar sozinho o prefácio à presente edição. Marx, o homem a quem toda a classe operária da Europa e da América deve mais do que a qualquer outro —, Marx repousa no cemitério de Highgate, e sobre o seu túmulo cresce já a primeira erva (17). Depois da sua morte já não se pode mais falar de uma refundição ou complemento do Manifesto. Pelo que considero tanto mais preciso afirmar aqui de novo, expressamente, o seguinte:

O pensamento fundamental que percorre o Manifesto: que a produção económica, e a articulação social que dela com necessidade decorre, de qualquer época histórica forma a base da história política e intelectual dessa época; que, consequentemente, toda a história (desde a dissolução da antiquíssima posse comum do solo) tem sido uma história de lutas de classes, lutas entre classes exploradas e exploradoras, dominadas e dominantes, em diversos estádios do desenvolvimento social; que esta luta, porém, atingiu agora um estádio em que a classe explorada e oprimida (o proletariado) já não se pode libertar da classe exploradora e opressora (a burguesia) sem simultaneamente libertar para sempre a sociedade toda da exploração, da opressão e das lutas de classes — este pensamento fundamental pertence única e exclusivamente a Marx(5*).

Comentário:
Eis ai Engels dizendo que todas as ideias são de Marx...

Entretanto, mesmo assim, Engels fala muitas besteiras, junta "todas as épocas" a época atual como se todas fossem a mesma coisa. Engels não tem capacidade para entender que o que existiu até antes da Revolução Industrial era um tipo de vida social e econômica, onde a escravidão sempre existiu e a produção sempre foi dependemte do trabalho manual humano, e depois da RI tudo mudou, o trabalho não é mais escravo, o trabalhador passou a ser livre e a trabalhar por salário, e o mais importante, a produção agora é em grande parte dependente das máquinas.
Na escravidão o trabalhador era explorado, mas nas democracias o trabalhador é livre e trabalha por um salário de acordo com a sua competência, e não só isso, como aconteceu principalmente no EUA, milhões de trabalhadores (que sairam da Europa e foram para a América) juntaram capital e iniciaram empresas, milhões delas mundo afora, finalmente a humanidade estava livre.
Apenas o ódio e a estupidez marxista não vê essa realidade, estão cegos pela ideologia cega.

Já afirmei isto muitas vezes; mas é necessário, precisamente agora, que esta afirmação preceda o próprio Manifesto.

London, 28 de Junho de 1883.
F. Engels


Prefácio à Edição Inglesa de 1888 (18)
Fonte: marxist org

O Manifesto foi publicado como plataforma da Liga dos Comunistas, uma associação de operários primeiro exclusivamente alemã e mais tarde internacional, e nas condições políticas do Continente anteriores a 1848 inevitavelmente uma sociedade secreta.
Num Congresso da Liga, realizado em Londres em Novembro de 1847, Marx e Engels foram encarregados de preparar para publicação um programa prático e teórico completo do partido.
Redigido em Alemão, em Janeiro de 1848, o manuscrito foi enviado para o impressor em Londres umas semanas antes da revolução francesa de 24 de Fevereiro.
Uma tradução francesa saiu em Paris pouco antes da insurreição de Junho de 1848 (6).

Comentário:
Podemos inocentar Marx dos acontecimentos subsequentes na França em 1848 ?
Podemos dizer que Marx nada tebe a ver com isso ?
Acredito que não.


A primeira tradução inglesa, de Miss Helen Macfarlane, apareceu no Red Republican, de George Julian Harney, Londres, 1850.
Tinham também sido publicadas uma edição dinamarquesa (11) e uma polaca (9).

A derrota da insurreição parisiense de Junho de 1848 — a primeira grande batalha entre Proletariado e Burguesia — empurrou de novo para plano recuado, durante algum tempo, as aspirações políticas e sociais da classe operária europeia.
A partir daí a luta pela supremacia voltou a travar-se, como antes da revolução de Fevereiro, apenas entre setores diferentes da classe possidente; a classe operária ficou reduzida a um combate pelo espaço de manobra político, e à posição de ala extrema dos Radicais da classe média.

Comentário;
Mas e onde está a porcaria da teoria marxista da "contradição" do capitalismo ?
Por que os marxistas não esperam chegar a hora em que a suposta "contradição interna" do capitalismo crie as condições para que a revolução aconteça normalmente ?
Não esperam porque a porcaria da "contradição" não está em nenhum lugar, é uma mentira.
Trata-se apenas de luta política, de golpes de estado, de revoluções, como sempre existiu na humanidade.
O marxismo é uma mentira que nega a sua própria teoria.

Onde quer que continuassem a dar sinais de vida, os movimentos proletários independentes eram implacavelmente perseguidos e esmagados.

Comentários:
Mas é óbvio esse comportanmento,os comunistas quiserem tomar o poder na marra na Prísia, quiseram derrubar o governo prussiano, é natural que o governo queira acabar com os comunistas.

Foi assim que a polícia prussiana conseguiu descobrir o Comité Central da Liga dos Comunistas, então sedeado em Colónia.
Os seus membros foram detidos e, depois de dezoito meses de prisão, foram a tribunal em Outubro de 1852. Este celebrado "julgamento dos Comunistas de Colónia" durou de 4 de Outubro até 12 de Novembro; sete dos prisioneiros foram condenados a penas de cadeia numa fortaleza que variaram entre os três e os seis anos (19). Imediatamente após a condenação a Liga foi formalmente dissolvida pelos membros restantes.

Comentário:
Mentira de Engels, não foi desta forma que descobriram, foi Marx que bebado, entregou os comparsas...
Em 1850, o espião prussiano Wilhelm Stieber fez amizade com Marx, Stieber conseguiu localizar o registro dos membros da Liga que estava na casa de Marx e o roubou, muitos membros da Liga foram presos por toda Europa.
Em 1852, em meio a discórdia entre os membros a Liga dos Comunistas foi formalmente encerrada.


Quanto ao Manifesto, parecia desde então condenado ao esquecimento.
Quando a classe operária europeia recuperou a força suficiente para um novo ataque às classes dominantes surgiu a Associação Internacional dos Trabalhadores (20).
Mas esta associação, formada com o objectivo expresso de fundir num só corpo todo o proletariado militante da Europa e da América, não pôde proclamar logo os princípios formulados no Manifesto.
A Internacional foi obrigada a ter um programa suficientemente amplo para ser aceitável pelas Trades'Unions inglesas, pelos seguidores de Proudhon na França, na Bélgica, na Itália e na Espanha, e pelos lassalleanos(6*) na Alemanha.
Marx, que redigiu este programa a contento de todos, confiava inteiramente no desenvolvimento intelectual da classe operária que seguramente resultaria da ação combinada e da discussão mútua. Os próprios acontecimentos e vicissitudes da luta contra o capital, e as derrotas ainda mais do que as vitórias, não podiam deixar de convencer os homens da insuficiência das suas várias panaceias favoritas e de preparar o caminho para uma inteligência mais completa das verdadeiras condições de emancipação da classe operária. E Marx tinha razão. A Internacional deixou os operários, ao dissolver-se em 1874 (21), homens muito diferentes do que os tinha encontrado em 1864.
O proudhonismo na França e o lassalleanismo na Alemanha estavam a morrer, e mesmo as Trades'Unions inglesas, conservadoras, embora a maior parte delas tivesse desde há vez muito cortado a sua ligação com a Internacional, iam avançando gradualmente para o ponto em que foi possível o seu Presidente(7*) dizer o ano passado, em Swansea, em nome deles, que "o Socialismo continental deixou de nos meter medo".
De fato, os princípios do Manifesto tinham operado um progresso considerável entre os operários de todos os países.
E deste modo o próprio Manifesto voltou à frente de batalha.

Comentário:
Eis ai Engels a exaltar o Manifesto em 1888!
Mais uma prova que o Manifesto foi sempre a mais importante mensagem do marxismo.
Outra coisa, sobre as idéias de Lassale e proudhon terem desaparecido


O texto alemão tinha sido reimpresso várias vezes na Suíça, na Inglaterra e na América, desde 1850. Em 1872 foi traduzido para inglês em Nova Iorque, onde foi publicado no Woodhull and Claflin's Weekly 5). Desta versão inglesa foi feita uma francesa em Le Socialiste de Nova Iorque (7). De então para cá saíram na América pelo menos mais duas traduções inglesas, mais ou menos mutiladas, e uma delas foi reimpressa em Inglaterra.
A primeira tradução russa, feita por Bakúnine, foi publicada em Genebra, por volta de 1863 (10), na tipografia do Kolokol (14) de Hertzen; uma segunda tradução, da heróica Vera Zassúlitch, [saiu] também em Genebra, em 1882 (22). Há uma nova edição dinamarquesa na Social-demokratisk Bibliotek, Copenhaga, 1885 (23); uma nova tradução francesa em Le Socialiste, Paris, 1885 (24). Desta última foi preparada e publicada uma versão espanhola em Madrid, 1886 (25). Não contando com as reimpressões alemãs, houve pelo menos doze edições. Uma tradução arménia que estava para ser publicada em Constantinopla há alguns meses não viu a luz do dia, segundo me dizem, porque o editor teve medo de fazer sair um livro com o nome de Marx e o tradutor declinou chamar-lhe uma produção sua.
Tenho ouvido falar de outras traduções em outras línguas, mas não as vi.
Assim, a história do Manifesto reflete em grande medida a história do movimento operário moderno: presentemente é sem dúvida a produção mais internacional e mais divulgada de toda a literatura socialista, plataforma comum reconhecida por milhões de operários desde a Sibéria à Califórnia.

Comentário:
Mais uma vez eis ai Engels exaltando o Manifesto.

Contudo, quando foi escrito não lhe odíamos ter chamado um Manifesto Socialista.
Em 1847 entendia-se por socialistas, de um lado, os aderentes aos vários sistemas utópicos — owenistas em Inglaterra, fourieristas em França, já reduzidos ambos à condição de meras seitas, e que estavam a morrer gradualmente; do outro lado, os mais variados charlatães sociais, que por toda a espécie de remendos pretendiam remediar, sem qualquer perigo para o capital e o lucro, todas as espécies de gravames sociais; [eram,] em ambos os casos, homens que estavam fora do movimento da classe operária e que procuravam apoio de preferência junto das classes "educadas".

Comentário:
Um legítimo seguidor do despotismo marxista falando...
Todos os demais não prestam, apenas Marx é o dono da verdade.


Todo e qualquer setor da classe operária que se tivesse convencido da insuficiência de meras revoluções políticas e tivesse proclamado a necessidade de uma mudança social total, esse sector chamava-se a si próprio comunista. Era um tipo de comunismo puramente instintivo, tosco, cru; mas já punha o dedo na chaga e teve a força bastante entre a classe operária para produzir em França o comunismo utópico de Cabet, e na Alemanha o de Weitling.

Comentário:
Wetling era um líder socialista famoso e querido por toda Europa, Marx tinha inveja dele, não gostava dele, porque Wetling não era intelectual, era um alfaiate autodidata, que escrevia livros e era aclamado na Prússia.
marx o pegou um dia sozinho na Internacional, e ele rodeado da sua gangue arrasaram psicologicamente com Wetling, foi uma das maiores demontrações da tirania de Marx.


Assim, em 1847, o socialismo era um movimento da classe média, e o comunismo um movimento da classe operária.

Comentário:
Isso não é verdade, a começar por ele Engels, filho de um rico empresário judeu, Marx, e Moses Hess que os converteu ao comunismo, que jamais foram operários.
A maioria dos socialistas e comunistas eram da classe média, artistas e "intelectuais" de diversas vertentes.


O socialismo era, pelo menos no Continente, "respeitável"; o comunismo era precisamente o oposto.
E como a ideia que tínhamos desde o princípio era de que "a emancipação da classe operária tem de ser obra da própria classe operária" (26), não podia haver dúvidas sobre qual dos dois nomes tínhamos de adoptar. E o que é mais: estamos, e sempre estivemos, longe de o repudiar.

Comentários:
Conversa mole para enganar tolos...
Eles, Marx e Engels, e demais comunistas da "direção" da Liga e depois da Internacional é que passaram a vida instigando revolução. Passaram a vida dizendo que operários não tem pátria tentando fazer os operários fazerem revolução, jamais conseguiram apoio popular, os operários tinham pátria sim, e lutaram por suas pátrias na Primeira Guerra, desmentiram Marx.

Embora o Manifesto seja nossa produção conjunta, considero-me obrigado a declarar que a proposição fundamental que forma o seu núcleo pertence a Marx.

Comentários:
Nem precisava dizer!
O estilo raivoso de Marx está presente em todo o texto.

Essa proposição é: que, em qualquer época histórica, o modo predominante da produção económica e da troca, e a organização social que dele necessariamente decorre, formam a base sobre a qual se constrói, e só a partir da qual pode ser explicada, a história intelectual e política dessa época; que, consequentemente, toda a história da humanidade (desde a dissolução da sociedade tribal primitiva, detendo a terra em posse comum) tem sido uma história de lutas de classes, de conflitos entre classes exploradoras e exploradas, entre classes dominantes e oprimidas; que a história destas lutas de classes forma uma série de evoluções na qual se alcançou hoje um estádio em que a classe oprimida e explorada — o proletariado — não pode atingir a sua emancipação do jugo da classe dominante e exploradora — a burguesia — sem emancipar, ao mesmo tempo e de uma vez por todas, toda a sociedade de qualquer exploração e opressão, de quaisquer distinções de classes e lutas de classes.

Comentários:
Esta ai Engels a falar que a organização intelectual, política e social é originada do modo de produção.
Uma coisa que jamais Marx provou empiricamente, isso é apenas um dogma.

Se isso fosse verdade uma invenção estaria pronta antes do inventor a idealizar !

Historicamente por exemplo temos que o modo de produção medieval surgiu de que ?
Surgiu da queda do império romano, com a queda de Roma não mais existiu um poder centralizado, o poder foi dividido localmente pelos guerreiros mais fortes, que deram origem ao senhor feudal, todo o sistema produtivo do feudalismo surgiu a partir de uma ocorrência política - a queda de Roma.

A Revolução Industrial tb só surgiu depois que na Inglaterra foi instituído o regime parlamentarista democrático em 1701, com a democracia e a liberdade individual pode surgir 50 anos depois a primeira RI (1750), que mudou por completo o milenar sistema produtivo dependente da força humana e o substituiu pela máquina.

Em seguida Engels passa a falar da luta de classes, outra mentira que jamais provaram.
O marxismo é a ideologia do ódio.
O marxismo instiga os humanos a se odiarem, se eu sou um trabalhador de fábrica eu devo odiar o dono da fábrica que me deu emprego... porque ele (supostamente) me explora. essa ideologia do ódio não se preocupa em saber o quanto o dono da fábrica trabalhou na vida para chegar a monta-la... não quer saber, simplesmente o condena - burguês !

Já alguns anos antes de 1845 estávamos ambos a aproximar-nos gradualmente desta proposição que, na minha opinião, está destinada a fazer pela história o que a teoria de Darwin fez pela biologia.
Até que ponto eu tinha progredido independentemente em direcção a ela é a minha Situação da Classe Operária em Inglaterra(8*) que melhor o mostra.
Mas quando voltei a encontrar Marx, em Bruxelas, na primavera de 1845, já ele a tinha formulada e apresentou-ma em termos quase tão claros como aqueles em que aqui a expus.

Do nosso prefácio comum à edição alemã de 1872 cito o seguinte:

[Engels transcreve aqui o segundo parágrafo e a primeira frase do terceiro do referido prefácio. Depois conclui:]

A presente tradução é do Sr. Samuel Moore, o tradutor da maior parte do Capital, de Marx. Revimo-la em comum, e eu acrescentei algumas notas explicativas de alusões históricas.

London, 30 de Janeiro de 1888.
Frederick Engels


Prefácio à Edição Alemã de 1890(27)
Fonte: marxist org

Desde que o acabado de mencionar (28) foi escrito, voltou a ser precisa uma nova edição alemã do Manifesto, e passaram-se também muitas coisas com o Manifesto que há que referir aqui.

Uma segunda tradução russa — de Vera Zassúlitch (13) — apareceu em 1882, em Genebra; o prefácio para ela foi redigido por Marx e por mim. Infelizmente, perdi o manuscrito original alemão; tenho, portanto, que retraduzir do russo, com o que o trabalho não ganha nada (29).

Diz assim:
[E reproduz o texto.]

Uma nova tradução polaca apareceu, por esse tempo, em Genebra: Manifest Komunistyczny (30).

Mais tarde, apareceu uma nova tradução dinamarquesa na Socialdemokratisk Bibliotek, København, 1885 (23). Infelizmente, ela não é inteiramente completa; algumas passagens essenciais que parecem ter levantado dificuldades ao tradutor foram omitidas e, de resto, observam-se também, aqui e ali, vestígios de falta de cuidado que sobressaem tanto mais desagradavelmente quando se examina o trabalho quanto [é certo que] o tradutor, com um pouco mais de esmero, poderia ter realizado algo de excelente.

Em 1886, apareceu uma nova tradução francesa em Le Socialiste, de Paris (24); é a melhor aparecida até aqui.

A partir dela, foi, no mesmo ano, publicada uma versão espanhola, primeiro, em El Socialista de Madrid e, depois, como brochura: Manifiesto del Partido Comunista por Carlos Marx y F. Engels, Madrid, Administración de El Socialista, Hernán Cortés 8 (25).

Como curiosidade, refiro ainda que, em 1887, foi oferecido a um editor de Constantinopla o manuscrito de uma tradução arménia; o bom do homem não teve contudo a coragem de publicar qualquer coisa que tinha à frente o nome de Marx e achou que seria melhor que o tradutor se declarasse ele próprio como autor, o que ele no entanto recusou.

Depois de ora uma ora outra das traduções americanas, mais ou menos incorretas, terem sido várias vezes reimpressas em Inglaterra, apareceu finalmente uma tradução autêntica no ano de 1888. É do meu amigo Samuel Moore, e foi mais uma vez revista por nós os dois em conjunto, antes da impressão. O título é: Manifesto of the Communist Party, by Karl Marx and Frederick Engels. Authorized English Translation, edited and annotated by Frederick Engels, 1888, London, William Reeves, 185 Fleet St. E. C.
Retomei algumas das notas desta edição na presente edição.

O Manifesto tem tido uma carreira própria. Saudado entusiasticamente no momento do seu aparecimento pela vanguarda, então ainda pouco numerosa, do socialismo científico (como provam as traduções referidas no primeiro prefácio), foi em breve empurrado para segundo plano pela reacção iniciada com a derrota dos operários de Paris em Junho de 1848 (6) e, por fim, declarado proscrito e banido "segundo a lei" pela condenação dos Comunistas de Colónia, em Novembro de 1852 (19). Com o desaparecimento da cena pública do movimento operário que datava da revolução de Fevereiro passou também o Manifesto para segundo plano.

Quando a classe operária europeia se fortaleceu de novo suficientemente para uma nova arremetida contra o poder das classes dominantes surgiu a Associação Internacional dos Trabalhadores (20). Tinha por finalidade fundir todo o operariado militante da Europa e da América num único grande corpo de exército. Não podia, por isso, partir dos princípios consignados no Manifesto. Tinha de ter um programa que não fechasse a porta às Trades Unions inglesas, nem aos proudhonianos franceses, belgas, italianos e espanhóis, nem aos lassalleanos(9*) alemães. Este programa — os considerandos para os Estatutos da Internacional — foi traçado por Marx com uma mestria que até Bakúnine e os anarquistas reconheceram.
Para a vitória final dos princípios apresentados no Manifesto Marx confiava única e exclusivamente no desenvolvimento intelectual da classe operária, tal como este tinha necessariamente de resultar da unidade de ação e da discussão.

Comentários:
Mais uma vez confirmada a total confiança de Marx no que ele escreveu no Manifesto em 1848.
Mais uma vez aqui tb é demonstrada A FARSA MARXISTA, Engels está mais uma vez jogando no lixo a teoria marxista que o capitalismo tem "contradições intenas" que o levarão ao fim para depositar sua confiança na AÇÃO HUMANA militante.

Os acontecimentos e as vicissitudes da luta contra o capital, e ainda mais as derrotas do que os êxitos, não podiam deixar de mostrar claramente aos combatentes a insuficiência das panaceias em que até aí criam e de lhes tornar as cabeças mais receptivas a uma profunda inteligência das verdadeiras condições da emancipação dos operários.

E Marx tinha razão. A classe operária de 1874 (21), quando da dissolução da Internacional, era completamente diferente da de 1864, quando da sua fundação. O proudhonismo, nos países românicos, o lassalleanismo específico na Alemanha, estavam moribundos, e mesmo as Trades Unions inglesas, então profundamente conservadoras, caminhavam gradualmente para o ponto em que foi possível o presidente(10*) do seu congresso de Swansea, em 1887, afirmar em nome deles: "O socialismo continental deixou de nos meter medo."

Comentário:
Sempre o mesmo eterno revanchismo contra outras tendências socialistas e anarquistas, apenas o que Marx dizia estava certo para Engels... estava errado o capaxo marxista, a história da Europa provou esse erro marxista.

O socialismo continental que, porém, já em 1887 era quase só a teoria proclamada no Manifesto.
E assim a história do Manifesto reflecte até um certo grau a história do movimento operário moderno desde 1848. Presentemente ele é sem dúvida o produto mais amplamente divulgado, mais internacional, de toda a literatura socialista, o programa comum de muitos milhões de operários de todos os países desde a Sibéria à Califórnia.

Comentário:
Mais claro que isso não existe!
O manifesto é a "bíblia" dos comunistas (e não dos opurários) de todo o mundo, segundo Engels.


E, contudo, quando ele apareceu, não lhe poderíamos ter chamado um manifesto socialista. Em 1847 entendia-se por socialistas duas espécies de pessoas. De um lado, os seguidores dos diversos sistemas utopistas, em especial os owenistas em Inglaterra e os fourieristas em França, ambos os quais já então estavam reduzidos a meras seitas moribundas. De outro lado, os mais variados charlatães sociais, que com as suas diversas panaceias e com toda a espécie de remendos queriam eliminar os males sociais sem magoar minimamente o capital e o lucro. Em ambos os casos: pessoas que estavam fora do movimento operário e que, ao invés, procuravam apoio junto das classes "cultas". Em contrapartida, aquela parte dos operários que estava convencida da insuficiência de meros revolucionamentos políticos, [e] exigia uma reconfiguração profunda da sociedade, essa parte chamava-se então comunista. Era apenas um comunismo apenas mal desbastado, apenas instintivo, por vezes algo grosseiro; mas era suficientemente poderoso para engendrar dois sistemas do comunismo utópico, em França o "icário" de Cabet, na Alemanha o de Weitling. Em 1847, socialismo significava um movimento burguês, comunismo um movimento operário.
O socialismo, pelo menos no Continente, era apresentável [salon-fähig], o comunismo era precisamente o contrário.
E como já nessa altura éramos muito decididamente da opinião de que "a emancipação dos operários tem de ser obra da própria classe operária" (26), nem por um instante podíamos estar na dúvida sobre qual dos dois nomes escolher.
E desde então nunca nos passou pela cabeça rejeitá-lo.
"Proletários de todos os países, uni-vos!".

Só poucas vozes responderam quando gritámos ao mundo estas palavras, faz agora 42 anos, nas vésperas da primeira revolução de Paris na qual o proletariado avançou com reivindicações próprias. Mas a 28 de Setembro de 1864 uniam-se proletários da maioria dos países da Europa ocidental na Associação Internacional dos Trabalhadores, de gloriosa memória.
É certo que a própria Internacional só viveu nove anos.

Comentários;
É, e certo.
Essa associação jamais reuniu "os proletários de todo os mundo"...
Engels inventa mentiras, é um vionário que vive fora da realidade e "vê" o que deseja ver.

Mas que está ainda viva a eterna união [Bund] dos proletários de todos os países por ela fundada, e mais pujante do que nunca, disso não há melhor testemunho do que precisamente o dia de hoje. Porque hoje (31), dia em que escrevo estas linhas, o proletariado europeu e americano passa revista às suas forças de combate mobilizadas pela primeira vez, mobilizadas num único exército, sob uma única bandeira e para um objectivo próximo: o dia normal de oito horas de trabalho, a estabelecer por lei, que já o Congresso de Genebra da Internacional em 1866 (32) e de novo o Congresso Operário de Paris de 1899 (33) haviam proclamado. E o espetáculo do dia de hoje abrirá os olhos aos capitalistas e aos senhores fundiários de todos os países para que hoje os proletários de todos os países estão de facto unidos.

Pudesse Marx estar ainda ao meu lado, para ver isto com os próprios olhos!

Comentário:
Pobre criatura submissa. Podemos tb dizer: pudesse essa dupla estar viva em 1990 para verem a porcaria que criaram desmoronar falida em todo o mundo depois de assassinar milhões de inocentes.

London, 1 de Maio de 1890.
F. Engels


Prefácio à (terceira) Edição Polaca de 1892 (34)
Fonte: marxist org

O fato de se ter tornado necessária uma nova edição polaca do Manifesto Comunista dá ensejo a várias considerações.

Primeiro, é digno de que o Manifesto, recentemente, se tenha, em certa medida, tornado um barómetro do desenvolvimento da grande indústria no continente europeu.
Na medida em que se expande num país a grande indústria, cresce também na mesma medida entre os operários desse país a ânsia de esclarecimento sobre a sua posição como classe operária face às classes possidentes, alarga-se entre eles o movimento socialista e aumenta a procura do Manifesto.
De modo que não só o estado do movimento operário, mas também o grau de desenvolvimento da grande indústria, se podem medir com bastante exatidão em todos os países pelo número de exemplares do Manifesto que circulam na língua de cada país.

Comentário:
Importante isso. Mais uma vez, e de fortma definitiva, Engels as portas do século XX afirma a importância do Manifesto para o movimento revolucionário comunista internacional.
O Manifesto foi a "bíblia" dos revolucionários que adentraram o século XX, e tudo de ruim que aconteceu nas nações que implantaram o marxismo no século XX advém do ódio, do despotismo, das violência que Marx colocou no Manifesto. Os comunistas do século XX fizeram tudo da forma que Marx mandou no Manifesto!.


Assim, a nova edição polaca indica um progresso decidido da indústria polaca. E que este progresso teve lugar na realidade, desde a última edição publicada há dez anos, disso não pode haver dúvidas.
A Polónia russa, a Polónia do Congresso [de Viena] (35), tornou-se o grande distrito industrial do Império Russo. Ao passo que a grande indústria russa está esporadicamente dispersa — uma parte junto do golfo da Finlândia, outra parte no centro (Moscovo e Vladímir), uma terceira nas costas do mar Negro e do mar de Azov, e outras ainda repartidas por outras zonas —, a polaca está concentrada num espaço relativamente pequeno e desfruta das vantagens e das desvantagens resultantes desta concentração. As vantagens reconheceram-nas os fabricantes russos seus concorrentes, quando reclamaram protecção alfandegária contra a Polónia, apesar do seu ardente desejo de transformar os Polacos em Russos. As desvantagens — para os fabricantes polacos e para o governo russo — revelam-se na rápida difusão de ideias socialistas entre os operários polacos e na crescente procura do Manifesto.

Mas o rápido desenvolvimento da indústria polaca, que deixa para trás a russa, é pelo seu lado uma nova prova de vitalidade inesgotável do povo polaco e uma nova garantia da sua iminente restauração nacional. A restauração de uma Polónia forte e independente, porém, é uma causa que não diz respeito só aos Polacos — diz-nos respeito a todos. Uma colaboração internacional sincera das nações europeias só é possível se cada uma destas nações for, em sua casa, perfeitamente autónoma.
A revolução de 1848, que, sob a bandeira proletária, acabou por apenas deixar que os combatentes proletários fizessem o trabalho da burguesia, também impôs a independência da Itália, da Alemanha e da Hungria, por meio dos seus executores testamentários, Louis Bonaparte e Bismarck; mas a Polónia, que desde 1792 fez mais pela revolução do que estas três juntas, a Polónia deixaram-na entregue a si própria quando em 1863 (36) sucumbiu ao poderio russo, que lhe era dez vezes superior. A nobreza não pôde manter nem reconquistar a independência da Polónia; para a burguesia esta é, hoje, pelo menos indiferente. E, contudo, é uma necessidade para a cooperação harmoniosa das nações europeias(11*).

Só o jovem proletariado polaco a pode conquistar, e nas suas mãos ela está bem preservada [aufgehoben. Pois os operários de todo o resto da Europa precisam tanto da independência da Polónia como os próprios operários polacos.

London, 10 de Fevereiro de 1892.
F. Engels



Prefácio à Edição Italiana de 1893
Ao leitor italiano(12*)
Fonte: marxist org

A publicação do Manifesto do Partido Comunista coincidiu quase com o 18 de Março de 1848, o dia das revoluções de Milão e Berlim, as quais foram levantamentos armados das duas nações ocupando o centro — uma do continente, a outra do Mediterrâneo; duas nações até então enfraquecidas pela divisão e pela discórdia no interior, e que por conseguinte passaram à dominação estrangeira.
Se a Itália estava submetida ao imperador da Áustria, a Alemanha sofria o jugo, indireto mas não menos efetivo, do tsar de todas as Rússias.
As consequências de 18 de Março de 1848 livraram tanto a Itália como a Alemanha desta vergonha; se, de 1848 a 1871, estas duas grandes nações foram reconstituídas e de certo modo devolvidas a si próprias, foi, como Karl Marx dizia, porque os homens que abateram a revolução de 1848 foram, mal-grado seu, os seus executores testamentários.

Comentário:
Engels sonha acordado.. iludi-se a si próprio com mentiras, cria imagens que não existem, e povoa sua cabeça com falsidades.
A formação do estado nacional da Alemanha e da Italia nada teve com o que ele está falando, Engels tem alucinações, os movimentos q ele menciona são insignificantes para a história das duas nações.


Por toda a parte a revolução de então foi obra da classe operária; foi esta que levantou as barricadas e que pagou com a vida. Mas só os operários de Paris tinham a intenção bem determinada de, derrubando o governo, derrubarem o regime da burguesia(13*).

Mas, por profundamente conscientes que estivessem do antagonismo fatal que existia entre a classe deles e a burguesia, nem o progresso económico do país nem o desenvolvimento intelectual das massas operárias francesas tinham atingido o grau que teria tornado possível uma reconstrução social. Em última análise, portanto, os frutos da revolução foram colhidos pela classe capitalista. Nos outros países — na Itália, na Alemanha, na Áustria, na Hungria —, os operários, de começo, mais não fizeram do que levar ao poder a burguesia. Mas num(14*) país o reino da burguesia é impossível sem(15*) a independência nacional. Por isso, a revolução de 1848 tinha de arrastar consigo a unidade e a autonomia das nações que até então lhes faltara — da Itália, da Hungria, da Alemanha. A da Polónia seguir-se-á por sua vez.

Portanto, se a revolução de 1848 não foi uma revolução socialista, aplanou o caminho, preparou o solo para esta última. Com o impulso dado em todos os países à grande indústria, o regime burguês tem criado por toda a parte, nos últimos quarenta e cinco anos, um proletariado numeroso, concentrado e forte. Criou [élevé] assim, segundo a expressão do Manifesto, os seus próprios coveiros. Sem a sua autonomia e unidade restituídas a cada nação europeia, nem a união internacional do proletariado nem a cooperação pacífica e inteligente destas nações para fins comuns poderiam consumar-se. Imaginem uma acção internacional e comum dos operários italianos, húngaros, alemães, polacos, russos nas condições políticas de antes de 1848!

Assim, as batalhas de 1848 não foram travadas em vão; os quarenta e cinco anos que nos separam dessa etapa revolucionária também não foram para nada. Os frutos amadurecem, e tudo o que eu desejo é que a publicação desta tradução italiana do M[ani]f[esto] seja de tão bom augúrio para a vitória do proletariado italiano como a publicação do original o foi para a revolução internacional.

O Manifesto Comunista presta plena justiça à ação revolucionária do capitalismo no passado.
A primeira nação capitalista foi a Itália.
O termo da Idade Média feudal, o limiar da era capitalista moderna, está assinalado por uma figura colossal(16*).
É um italiano — Dante, ao mesmo tempo o último poeta da Idade Média e o primeiro poeta moderno.
Hoje, como em 1300, uma nova era histórica se destaca. Produzir-nos-á a Itália o novo Dante que assinalará a hora do nascimento desta era proletária?

Comentário:
Isso é devaneio ou loucura ?
Não tenho dúvidas, isso é uma doença mental. O marxismo é uma doença mental.


London, 1 de Fevereiro de 1893.
Friedrich Engels


NOTAS

*) Ver MEW, vol. 17, pp. 335-336. OE, t. 2, 1983, p. 237. (N. da Ed..)

(2*) Em inglês no texto: lavradores, rendeiros. (N.da Ed.)

(3*) Nicolau I. (N.da Ed.)

(4*) Obchtchina: comunidade aldea. (N. da Ed.)

(5*) "Deste pensamento", digo eu no prefácio da tradução "que, na minha maneira de ver está vocacionado para fundamentar na ciência da história o mesmo progresso que a teoria de Darwin fundamentou na ciência da Natureza — deste pensamento, tínhamo-nos nós ambos gradualmente aproximado já alguns anos antes de 1845. Até que ponto eu tinha avançado autonomamente nesta direcção mostra-o a minha Die Lage der arbeitenden Klasse in England [A Situação das Classes Laboriosas em Inglaterra — ver MEW, vol. 2, pp. 225-506 — N. Ed.. Mas quando voltei a encontrar Marx, em Bruxelas, na primavera de 1845, já ele a tinha acabado de elaborar, e apresentou-ma em termos quase tão claros como estes em que acima a condensei." (de Engels à edição alemã de 1890.)

(6*) Perante nós, pessoalmente, Lassalle sempre se reconheceu com sendo um discípulo de Marx e, como tal, situava-se no terreno do Manifesto. Mas na sua agitação pública em 1862-1864, ele não ia além de exigir cooperativas de produção [cooperative workshops] sustentadas por créditos do Estado.

(7*) W. Bevan. (N. da Ed.)

(8*) The Condition of the Working Class in England in 1844. By Frederick Engels. Translated by Florence K. Wischnewetzky, New York, Lovell-London, W. Reeves, 1888.

(9*) Perante nós Lassalle declarou-se sempre pessoalmente como "discípulo" de Marx e como tal colocava-se obviamente no terreno do Manifesto. O mesmo não se passava com aqueles dos seus seguidores que não iam além da sua reivindicação de cooperativas produtivas com crédito estatal e dividiam a classe operária toda em ajudados pelo Estado [Staatshülfler] e em ajudados por si próprios [Selbsthülfler.

(10*) W. Bevan. (N.da Ed.)

(11*) Esta frase foi omitida na tradução polaca de 1892. (N.da Ed.)

(12*) "Ao leitor italiano" é uma indicação introduzida pelo tradutor italiano (Turati) do prefácio de Engels. (N.da Ed.)

(13*) No rascunho Engels acrescenta à margem: "Os operários parisienses conheciam perfeitamente o antagonismo que existia entre a cl8asse] op[erária] e a b[ur]g[uesia], mas ignoravam em 1848, como 1871". (N. da Ed.)

(14*) Turati traduz: em qualquer. (N.da Ed.)

(15*) No rascunho Engels tinha escrito (e depois riscado): "estabeleceram o regime da classe capitalista, e como a classe capitalista não pode reinar senão na condição. (N.da Ed.)

(16*) Segundo outras versões do manuscrito: "gigantesca" ou "um homem com proporções de génio". (N. da Ed.)


***


MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA
Fonte: marxist org


Introdução

Um fantasma ronda a Europa - o fantasma do comunismo.
Todos os poderes da velha Europa se aliaram para uma santa caçada a este espectro, o papa e o tsar, Metternich e Guizot, radicais franceses e polícias alemães.

Onde está o partido de oposição que não tivesse sido vilipendiado pelos seus adversários no governo como comunista, onde está o partido de oposição que não tivesse arremessado de volta, tanto contra os oposicionistas mais progressistas como contra os seus adversários reaccionários, a recriminação estigmatizante do comunismo?

Deste fato concluem-se duas coisas.

O comunismo já é reconhecido por todos os poderes europeus como um poder.
Já é tempo de os comunistas exporem abertamente perante o mundo inteiro o seu modo de ver, os seus objetivos, as suas tendências, e de contraporem à lenda (1*) do espectro do comunismo um Manifesto do próprio partido.

Comentário:
Esta é uma espantosa negação pelo próprio autor da sua "teoria dialética" sobre as "contradições do capitalismo" que o iriam levar ao fim. Então não são as supostas contradições do capitalismo que vão leva-lo ao fim, mas sim a ação militante dos comunistas!
Isso expõe uma enorme contradição da teoria marxista.


Com este objetivo reuniram-se em Londres comunistas das mais diversas nacionalidades e delinearam o Manifesto seguinte, que é publicado em inglês, francês, alemão, italiano, flamengo e dinamarquês (2*)


Seção I - Burgueses e Proletários(3*)

A história de toda a sociedade até aqui(4*) é a história de lutas de classes.

Comentário:
Não é verdade.
Os destinos da sociedade (ocidental) foram decididos por eventos históricos que nada tem de luta de classes.
Para citar apenas alguns acontecimentos históricos que mudaram os rumos da sociedade ocidental temos:

As Guerras Púnicas entre Roma e Cartago que colocaram Roma como centro do mundo antigo e não Cartago;
A campanha de Alexandre o Grande e a conquista do Egito e da Babilônia;
A guerra entre Roma (Octávio) contra o Egito (Cleópatra) que também recolocou Roma como centro do mundo, se Cleópatra tivesse vencido Alexandria seria o centro do mundo e toda a história do ocidente seria diferente;
A fundação da Igreja Anglicana por Henrique VIII;
O descobrimento da América e o descobrimento do Brasil;
A independência do EUA;
A Segunda Guerra Mundial, etc.

Isto sem falar em Newton, Darwin, Galileu, Einstein, Cristo, Maomé, Buda, etc, tais eventos nada tem de luta de classes, a história da humanidade é feita pelas nações e pelos grandes homens que as comandam e não por "luta de classes".


Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, burgueses de corporação (5*)e oficial, em suma, opressores e oprimidos, estiveram em constante oposição uns aos outros, travaram uma luta ininterrupta, ora oculta ora aberta, uma luta que de cada vez acabou por uma reconfiguração revolucionária de toda a sociedade ou pelo declínio comum das classes em luta.
Nas anteriores épocas da história encontramos quase por toda a parte uma articulação completa da sociedade em diversos estados [ou ordens sociais — Stände], uma múltipla gradação das posições sociais.
Na Roma antiga temos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média: senhores feudais, vassalos, burgueses de corporação, oficiais, servos, e ainda por cima, quase em cada uma destas classes, de novo gradações particulares.

Comentário:
Isso é mentira.
O império Egípcio existiu por 4000 anos sempre da mesma forma, nunca existiu "luta de classes" entre a nobreça e o povo no Egito Antigo...
O Egito dos faraós só foi acabar quando foi conquistado por Alexandre o Grande em 322 AC, jamais o povo egípcio travou "luta de classes", a sociedade egípcia existiu por 4000 anos sempre da mesma forma.


A moderna sociedade burguesa, saída do declínio da sociedade feudal, não aboliu as oposições de classes. Apenas pôs novas classes, novas condições de opressão, novas configurações de luta, no lugar das antigas.

A nossa época, a época da burguesia, distingue-se, contudo, por ter simplificado as oposições de classes. A sociedade toda cinde-se, cada vez mais, em dois grandes campos inimigos, em duas grandes classes que diretamente se enfrentam: burguesia e proletariado.

Comentário:
Ignorância marxista.
A sociedade democrática liberal não tem classes, todos são iguais perante a lei, e dentro dela existem profissionais liberais, trabalhadores autônomos, micro empresários prestadores de serviços, e as grandes empresas são empresas SA (Sociedades Anônimas) que não tem dono, tem acionistas, e qualquer pessoa (inclusive trabalhadores assalariados) pode ter ações de uma grande empresa e ser socio dela, o que inviabiliza o que Marx diz.


Dos servos da Idade Média saíram os Pfahlbürger (38) das primeiras cidades; desta Pfahlbürgerschaft desenvolveram-se os primeiros elementos da burguesia.

O descobrimento da América, a circum-navegação de África, criaram um novo terreno para a burguesia ascendente.

Comentário:
Isso é ideologia cega querendo criar justificativas a si mesma. Não tem fundamento falar em "burguesia ascendente" em 1500!
É um completo absurdo.


O mercado das Índias orientais e da China, a colonização da América, o intercâmbio [Austausch] com as colónias, a multiplicação dos meios de troca e das mercadorias em geral deram ao comércio, à navegação, à indústria, um surto nunca até então conhecido, e, com ele, um rápido desenvolvimento ao elemento revolucionário na sociedade feudal em desmoronamento.

Comentário:
Nessa época o trabalho era escravo, não existia divisão do trabalho, não existia trabalhador assalariado, portanto não existia o menor vestígio de "burguesia".
Era o Mercantilismo.
O feudalismo já havia acabado, não devido a isso, acabou devido as Cruzadas, devido ao Renascimento, devido a Peste Negra que decimou metade da população da Europa, acabou devido ao surgimento do estado-nação absolutista com reis no poder.
A visão marxista do mundo é ridícula, está distante da verdade.


O modo de funcionamento até aí feudal ou corporativo da indústria já não chegava para a procura que crescia com novos (6*)mercados. Substituiu-a a manufactura. Os mestres de corporação foram desalojados pelo estado médio industrial; a divisão do trabalho entre as diversas corporações [Korporationen] desapareceu ante a divisão do trabalho na própria oficina singular.

Comentário:
Isso é mentira. Ele está a falar da época subsequente ao feudalismo, século XVJ, nessa época não existiam manufaturas, a Revolução Industrial só foi acontecer após 1750 (século XVIII), só então que os artesãos foram deixar de existir, isso na Inglaterra apenas, berço da RI, porque nas demais nações da Europa eles existiram por muito mais tempo.
A divisão do trabalho só foi acontecer após a RI, fins do século XVIII, Marx está inventando mentiras.


Mas os mercados continuavam a crescer, a procura continuava a subir. Também a manufactura já não chegava mais.
Então o vapor e a maquinaria revolucionaram a produção industrial. Para o lugar da manufatura entrou a grande indústria moderna; para o lugar do estado médio industrial entraram os milionários industriais, os chefes de exércitos industriais inteiros, os burgueses modernos.

Comentário:
Erro grosseiro de Marx, ideologia cega. Em substituição ao poder do senhor feudal surgiu o absolutismo, surgiu na Europa o estado-nação, e com eles o poder passou para as mãos do rei absolutista, como os Luises na França. Com o surgimento das democracias liberais o poder passou ao Parlamento, como foi na Inglaterra, e não como Marx diz de forma mentirosa que passou para milionários.
Quem detém o poder nas democracias é o Parlamento, é o primeiro-ministro, e não milionários como de forma sórdida Marx apregoa. Marx não se funda na verdade para dizer isso, Marx se funda no seu ódio invejoso contra a sociedade livre.


A grande indústria estabeleceu o mercado mundial que o descobrimento da América preparara. O mercado mundial deu ao comércio, à navegação, às comunicações por terra, um desenvolvimento imensurável.
Este, por sua vez, reagiu sobre a extensão da indústria, e na mesma medida em que a indústria, o comércio, a navegação, os caminhos-de-ferro se estenderam, desenvolveu-se a burguesia, multiplicou os seus capitais, empurrou todas as classes transmitidas da Idade Média para segundo plano.
Vemos, pois, como a burguesia moderna é ela própria o produto de um longo curso de desenvolvimento, de uma série de revolucionamentos no modo de produção e de intercâmbio.

Comentário:
A vida moderna não mudou por causa de "uma série de revolucionamentos", a vida moderna mudou por causa do que aconteceu em apenas uma nação, a Inglaterra, onde devido ao desenvolvimento cultural e científico advindo após a implantação da democracia liberal parlamentarista, surgiu a Revolução Industrial, surgiu a máquina no lugar da mão humana, esta foi a grande mudança que transformou o mundo, e isto aconteceu não devido a revoluções ideológicas raivosas, isso aconteceu devido ao desenvolvimento científico que já desde Newton e Darwin a Inglaterra em suas universidades criou.


Cada um destes estádios de desenvolvimento da burguesia foi acompanhado de um correspondente progresso político(7*). Estado [ou ordem social — Stand] oprimido sob a dominação dos senhores feudais, associação (8*)armada e auto-administrada na comuna (9*), aqui cidade-república independente (10*), além terceiro-estado na monarquia sujeito a impostos (11*), depois ao tempo da manufactura contrapeso contra a nobreza na monarquia de estados [ou ordens sociais — ständisch] ou na absoluta (12*), base principal das grandes monarquias em geral — ela conquistou por fim, desde o estabelecimento da grande indústria e do mercado mundial, a dominação política exclusiva no moderno Estado representativo. O moderno poder de Estado é apenas uma comissão que administra os negócios comunitários de toda a classe burguesa.

Comentário:
Marx muda a história.
Depois da queda do Império Romano a humanidade teve 3 fazes históricas: o Feudalismo entre os anos de 450 a 1500, o Mercantilismo entre 1500 a 1800, e as democracias liberais após 1800.
No feudalismo o trabalho era manual e servil e o poder político estava nas mãos do senhor feudal, No Mercantilismo o trabalho continuou a ser manual manual mas coltou a ser escravo, o poder político estava nas mãos dos reis absolutistas, e nas democracias liberiais o trabalho passou a ser feito em grande parte por máquinas e o trabalhadorpassou a ser assalariado, o poder político estava/está nas mãos do Parlamento.
Marx distorce por completo esses acontecimentos e muda a história para que se adeque a sua ideologia.


A burguesia desempenhou na história um papel altamente revolucionário.
A burguesia, lá onde chegou à dominação, destruiu todas as relações feudais, patriarcais, idílicas. Rasgou sem misericórdia todos os variegados laços feudais que prendiam o homem aos seus superiores naturais e não deixou outro laço entre homem e homem que não o do interesse nu, o do insensível "pagamento a pronto".
Afogou o frémito sagrado da exaltação pia, do entusiasmo cavalheiresco, da melancolia pequeno-burguesa, na água gelada do cálculo egoísta. Resolveu a dignidade pessoal no valor de troca, e no lugar das inúmeras liberdades bem adquiridas e certificadas pôs a liberdade única, sem escrúpulos, de comércio. Numa palavra, no lugar da exploração encoberta com ilusões políticas e religiosas, pôs a exploração seca, directa, despudorada, aberta.

Comentário.
Isso é um absurdo. Depois do feudalismo, depois do trabalho servil feudal, veio o Mercantilismo onde o trabalho era escravo. No Brasil existiu escravidão até 1888!

Para Marx parece que não existem mais cultura e arte no mundo... não existem mais pintores, músicos, malabaristas, atletas, escritores, teatro, escultores, desenhistas, cantores, atores, etc, não existem mais, só existem os burgueses famintos por lucro!
Eu entendo essa ojeriza como loucura.
Com o advento das democracias liberais a humanidade deu um enorme salto em qualidade de vida e volume cultural, milhões de pessoas tiveram acesso a cultura que antes era restrita a nobreza e ao clero, milhões de livros escritos, o desenvolvimento cultural em todas as áreas foi enorme com o progresso econômico trasido pelo Liberalismo (capitalismo para marxista). Até 1800 apenas uma minoria da humanidade vivia bem, a partir de 1800 cada vez mais milhões de pessoas passaram a viver bem, e cada vez mais melhora a vida humana. E esse louco fala como se só existisse a suposta ganância da burguesia.

A burguesia despiu da sua aparência sagrada todas as atividades até aqui veneráveis e consideradas com pia reverência. Transformou o médico, o jurista, o padre, o poeta, o homem de ciência em trabalhadores assalariados pagos por ela.

Comentário:
Acredito que qualquer pessoa com bom senso irá ver por trás dessa afirmação a mente de um louco.
O ódio invejoso que Marx transformou em ódio ideológico é uma das coisas mais repugnantes da humanidade.
A grande tragédia desse fato é que existem milhões de humanos que compactuam com esse mesmo ódio marxista.


A burguesia arrancou à relação familiar o seu comovente véu sentimental e reduziu-a a uma pura relação de dinheiro.

Comentário.
Afirmação de um demente.
Ele sim, fez isso.
Ele sim só queria o dinheiro do pai, e nem no enterro do pai foi...
Ele sim só queria a herança da mãe e foi até ela pedir, foi enxotado pela mãe que disse a ele - Em vez de você falar tanto em capital você deveria trabalhar para ganhar algum.
Ele sim casou com uma moça rica e usou o dinheiro dela a vida inteira.
Ele sim não cuidou dos filhos e deixou morrer 4 deles ainda crianças.
Ele sim comeu a empregada, fez um filho nela e o rejeitou, Engels teve que criar.
Ele sim que a única relação com as pessoas era por dinheiro, como companheiro rico Engels e os doadores da IS.


A burguesia pôs a descoberto como a brutal exteriorização de força, que a reacção tanto admira na Idade Média, tinha na mais indolente mandriice o seu complemento adequado. Foi ela quem primeiro demonstrou o que a actividade dos homens pode conseguir. Realizou maravilhas completamente diferentes das pirâmides egípcias, dos aquedutos romanos e das catedrais góticas, levou a cabo expedições completamente diferentes das antigas migrações de povos e das cruzadas (39).

Comentário:
Palavras de um devasso louco pelo ódio invejoso.
A "burguesia", ou mais precisamente os mentores da democracia liberal, libertaram os escravos após milênios de escravidão, criou Constituições onde a principal lei é a LIBERDADE INDIVIDUAL, criou Constituições que estabelecem a igualdade perante a lei de todos, e nela, os trabalhadores que até então eram escravos, passassem agora a serem livres, e se quisessem tranalhar como empregados, trabalhariam agora por salário.
Milhões de trabalhadores ao redor do mundo trabalharam dessa forma, pouparam, e fundaram seus próprios negócios, sendo que hoje em dia a economia mundial é movida por eles, os pequenos empresários.
A "burguesia" trouxe para a humanidade uma qualidade de vida, liberdade e igualdade social que jamais existiu... essa é a verdade.


A burguesia não pode existir sem revolucionar permanentemente os instrumentos de produção, portanto as relações de produção, portanto as relações sociais todas.
A conservação inalterada do antigo modo de produção era, pelo contrário, a condição primeira de existência de todas as anteriores classes industriais.
O permanente revolucionamento da produção, o ininterrupto abalo de todas as condições sociais, a incerteza e o movimento eternos distinguem a época da burguesia de todas as outras.
Todas as relações fixas e enferrujadas, com o seu cortejo de vetustas representações e intuições, são dissolvidas, todas as recém-formadas envelhecem antes de poderem ossificar-se.
Tudo o que era dos estados [ou ordens sociais — ständisch] e estável se volatiliza, tudo o que era sagrado é dessagrado, e os homens são por fim obrigados a encarar com olhos prosaicos a sua posição na vida, as suas ligações recíprocas.

A necessidade de um escoamento sempre mais extenso para os seus produtos persegue a burguesia por todo o globo terrestre. Tem de se implantar em toda a parte, instalar-se em toda a parte, estabelecer contactos em toda a parte.

Comentário:
Marx cria maldade onde ela não existe...
Por milênios e até o ano de 1800 o povo em todas as nações do mundo era miserável, pobreza e miséria existiam em larga escala, humanos viviam em média 34 anos apenas... a democracia liberal mudou essa condição miserável, os produtos que os empresários começaram a criar em larga escala a partir dai, inclusive comida, remédios, produtos de limpeza e higiene, roupas, sapatos, moveis, tudo isso estava sendo criado - PARA O POVO USAR - para o povo sair finalmente da miséria, para o povo finalmente poder comprar um sapato decente e não precisar mais andar descalço ou com farrapos.
Marx vê na expansão desse progresso - PARA O POVO - mundo afora como um mal!
Para Marx era ruim a "burguesia" fabricar locomotivas e vir instalar ferovias no Brasil !
Para esse louco era melhor os brasileiros continuarem a andar a pé ou a cavalo !
Marx em sua loucura condena o progresso e a geração de bem estar para o povo.
Se hoje no mundo existem milhões de pessoas que sairam da miséria e vivem bem foi a democracia liberal, a "burguesia" que possibilitou essa melhoria.
Ainda existem muitos lugares pobres no mundo, lugares que sempre foram pobres, e continuam pobres, a democracia liberal fornece meios para mudarem de situação, mas essa mudança depende de competência, se o nação é comandada por corruptos e ladrões, como a maioria das nações latinas, ela vai continuar pobre
.

A burguesia, pela sua (13*)exploração do mercado mundial, configurou de um modo cosmopolita a produção e o consumo de todos os países.

Comentário:
Comércio mundial sempre existiu, os finícios já o faziam a 5000 anos atrás, os finícios fundaram Cartago e levaram suas mercadorias e formas de produção para todos os lugares em volta do Mediterrâneo.
Alexandre o Grande levou a cultura grega e o modo de produção grego para a Ásia, OM, África, fundou Alexandria e estabeleceu a cultura grega muito distante da Macedonia.
O Império Romano também fez isso, Marx desconhece a verdade e sua cabeça está dominada pelo ódio.
Em 1848 quando ele escreveu isso no Brasil o trabalho era escravo, não tinha burguesia nenhuma, e assim era por toda América Latina, África e Ásia, Marx mente ao dizer "de todos os países"
.

Para grande pesar dos reaccionários, tirou à indústria o solo nacional onde firmava os pés. As antiquíssimas indústrias nacionais foram aniquiladas, e são ainda diariamente aniquiladas. São desalojadas por novas indústrias cuja introdução se torna uma questão vital para todas as nações civilizadas, por indústrias que já não laboram matérias-primas nativas, mas matérias-primas oriundas das zonas mais afastadas, e cujos fabricos são consumidos não só no próprio país como simultaneamente em todas as partes do mundo. Para o lugar das velhas necessidades, satisfeitas por artigos do país, entram [necessidades] novas que exigem para a sua satisfação os produtos dos países e dos climas mais longínquos. Para o lugar da velha auto-suficiência e do velho isolamento locais e nacionais, entram um intercâmbio omnilateral, uma dependência das nações umas das outras. E tal como na produção material, assim também na produção espiritual. Os artigos espirituais das nações singulares tornam-se bem comum. A unilateralidade e estreiteza nacionais tornam-se cada vez mais impossíveis, e das muitas literaturas nacionais e locais forma-se uma literatura mundial.

A burguesia, pelo rápido melhoramento de todos os instrumentos de produção, pelas comunicações infinitamente facilitadas, arrasta todas as nações, mesmo as mais bárbaras, para a civilização.

Comentário:
E o que esse maluco queria ?
Que as nações continuassem bárbaras ?
Para que é necessário escolas, professores, educação, para ficar egoisticamente apenas na Alemanha ?
O que tem de ruim tirar nações bátbaras dessa situação ?
O discurso marxista se funda em coisas sem sentido, estamos diante de alguém que quer destruir toda a evolução cultural humana e a quer fazer retornar a barbárie.
É só mantermos a atenção atenta nesse ponto que vamos notar isso...
.

Os preços baratos das suas mercadorias são a artilharia pesada com que deita por terra todas as muralhas da China, com que força à capitulação o mais obstinado ódio dos bárbaros ao estrangeiro.
Compele todas as nações a apropriarem o modo de produção da burguesia, se não quiserem arruinar-se; compele-as a introduzirem no seu seio a chamada civilização, i. é, a tornarem-se burguesas. Numa palavra, ela cria para si um mundo à sua própria imagem.

Comentário:
Marx critica o preço barato de mercadorias!
Com o progresso advindo com a implantação das democracias liberais começou-se a produzir as mais váriadas mercadorias a um preço acessível a todo o povo, que antes, por milênios não teve acesso a elas... Marx em sua ideologia cega não gosta disso, condena isso, chama isso de "artilharia pesada" como se isso fossem canhões a destruir algo!


A burguesia submeteu o campo à dominação da cidade. Criou cidades enormes, aumentou num grau elevado o número da população urbana face à rural, e deste modo arrancou uma parte significativa da população à idiotia [Idiotismus] da vida rural. Assim como tornou dependente o campo da cidade, [tornou dependentes] os países bárbaros e semibárbaros dos civilizados, os povos agrícolas dos povos burgueses, o Oriente do Ocidente.

Comentário:
As cidades evidentemente já existem desde a 7000 anos atrás.
Grandes cidades sempre existiram, Babilônia era enorme, Atenas era grande, Pequim era grande, Roma era enorme.
Os humanos na Europa começaram a sair do feudos e ir para as cidades com o final do feudalismo, devido as causas que já salientamos... não foram os "burgueses" que fizeram as cidades surgirem, isso é um absurdo que só a loucura ideológica pode produzir, as cidades surgiram devido a evolução social natural da espécie humana
.

A burguesia suprime cada vez mais a dispersão dos meios de produção, da propriedade e da população. Aglomerou a população, centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos. A consequência necessária disto foi a centralização política. Províncias independentes, quase somente aliadas, com interesses, leis, governos e direitos alfandegários diversos, foram comprimidas numa nação, num governo, numa lei, num interesse nacional de classe, numa linha aduaneira.

Comentário:
Marx se contradiz, logo ai atrás disse que a burguesia quer expandir-se para todo o mundo... agora diz que a burguesia concentrou!
Diz que a burguesia concentrou propriedade, mas como esse alienado estúpido pode dizer isso se milhões de europeus iam para o EUA, Canadá, Oceania, pois estas nações estavam doando milhões de lotes de terra para imigrantes ?
Como esse louco pode falar em concentração da burguesia se surgiram nessa época milhões de pequenos proprietários rurais nestas nações ?
Marx é um mentiroso sujo, inventa mentiras contrárias aos fatos, deturpa a verdade e, prol da sua ideologia cega
.

A burguesia, na sua dominação de classe de um escasso século, criou forças de produção mais massivas e mais colossais do que todas as gerações passadas juntas. Subjugação das forças da Natureza, maquinaria, aplicação da química à indústria e à lavoura, navegação a vapor, caminhos-de-ferro, telégrafos eléctricos, arroteamento de continentes inteiros, navegabilidade dos rios, populações inteiras feitas saltar do chão — que século anterior teve ao menos um pressentimento de que estas forças de produção estavam adormecidas no seio do trabalho social?

Comentário:
E isso é ruim maluco ?
Todo esse progresso - PARA O POVO - é ruim ?
Com isso tais nações tiraram seu povo da miséria e milhões de trabalhadores passaram a ter execelente qualidade de vida, Marx em sua estupidez condena isso !


Vimos assim (14*)que: os meios de produção e de intercâmbio sobre cuja base se formou a burguesia foram gerados na sociedade feudal. Num certo estádio do desenvolvimento destes meios de produção e de intercâmbio, as relações em que a sociedade feudal produzia e trocava, a organização feudal da agricultura e da manufactura — numa palavra, as relações de propriedade feudais — deixaram de corresponder às forças produtivas já desenvolvidas. Tolhiam a produção, em vez de a fomentarem. Transformaram-se em outros tantos grilhões. Tinham de ser rompidas e foram rompidas.

Comentário:
Mentira.
Foi apenas a Inglaterra que fez surgir todo esse progresso.
Foi na Inglaterra com a implantação da primeira democracia parlamentarista liberal moderna, em 1701, que iniciou-se um processo de liberdade política e econômica individual que levou 60 anos depois (1760) ao surgimento da Revolução Industrial, que só foi terminar em 1850, e mudou o mundo através da produção das máquinas e o surgimento da divisão do trabalho.
E que fique bem claro - ISSO SÓ ACONTECEU NA INGLATERRA.
A França por exemplo até 1870 AINDA ERA uma monarquia absolutista e mantinha ainda uma economia mercantilista.
Todo o resto da Europa era assim.
Apenas na Inglaterra, devido a democracia liberal, a liberdade e a iniciativa provada surgidas em 1701, é que deu início ao progresso que posteriormente se extendeu para as demais nações da Europa e do mundo.
O Brasil por exemplo só foi começar a ter industrias a partir de 1950 !
Duzentos anos depois do início da Revolução Industrial na Inglaterra.
Marx é um mentiroso, mente para justificar sua ideologia cega
.

Para o seu lugar entrou a livre concorrência, com a constituição social e política a ela adequada, com a dominação económica e política da classe burguesa.

Comentário:
O que o marxismo estúpido jamais percebeu, ou por ser muito evidente deve ter percebido mas omitido, é que "os produtos" não são da burguesia, são para a população !
Quando o "demônio" burguês faz 1000 geladeiras na sua fábrica tais geladeiras são para uso da população, a população agora vai ter geladeiras... quando o "diabo" burguês faz 10 mil pares de sapatos na sua fábrica, isso quer dizer que 10 mil pessoas que não tinham sapato vão passar a ter, ou seja, é melhoria da vida das pessoas, dos trabalhadores.
Não importa se o dono da fábrica teve lucro, quem se importa com esse lucro são apenas os imundos invejosos marxistas... o que importa é que foram criadas mercadorias que vão melhorar a vida das pessoas.
E todos os que trabalharam na fabricação dessas mercadorias receberam um salário que vai servir para les comprarem as mercadorias que necessitam e viverem bem.
Esta forma de economia foi a única por toda a história da humanidade que deu certo, foi a única que trouxe progresso.
A outra forma de produção moderna, a socialista, que existiu em 50 nações do mundo no século XX provou que não funciona, porque em tais nações paulatinamente foi surgindo a miséria e elas acabaram falindo.
Essa é a verdade.
Infelizmente a loucura marxista é enorme e mesmo diante do colossal fracasso do marxismo no século XX ela continua a condenar e criticar a forma que deu certo e quer novamente ser implantada, o que com certeza vai novamente trazer a miséria
.

Um movimento semelhante processa-se diante dos nossos olhos. As relações burguesas de produção e de intercâmbio, as relações de propriedade burguesas, a sociedade burguesa moderna que desencadeou meios tão poderosos de produção e de intercâmbio, assemelha-se ao feiticeiro que já não consegue dominar as forças subterrâneas que invocara.

Comentário:
O que assemelha-se a feitiçaria são as ideias que essa mente suja pruduz.
Marx, como seus "poemas" de juventude atestam, pensa como feiticeiro, quer dominar mentes e quer destruir a sociedade
.

De há decênios para cá, a história da indústria e do comércio é apenas a história da revolta das modernas forças produtivas contra as modernas relações de produção, contra as relações de propriedade que são as condições de vida da burguesia e da sua dominação.

Comentário:
Mentira.
Não existiu nenhuma revolta.
Em 1701 surgiu a democracia liberal na Inglaterra - ANTES DE SURGIREM OS NOVOS MEIOS DE PRODUÇÃO QUE A RI CRIOU - e ambos, a democracia e o liberalismo econômico existem em armênia até hoje, e produziram a culta e desenvolvida nação que é a Inglaterra.
Aqui temos a refutação do materialismo histórico pelo próprio Marx.
A revolução Industrial teve como causa o que ?
Foi o surgimento da democracia liberal na Inglaterra (que Marx chama de "burguesia") é que fez mudar o modo de produção.
Foi o surgimento da democracia liberal em 1701 que fez surfir a Revolução Industrial e a mudança dos meios de produção de trabalho braçal humano para trabalho das máquinas e divisão do trabalho humano.
Esse fato refuta o materialismo histórico.
A estrutura social (a democracia liberal inglesa) veio ANTES da Revolução Industrial que mudou os meios de produção
.

Basta mencionar as crises comerciais que, na sua recorrência periódica, põem em questão, cada vez mais ameaçadoramente, a existência de toda a sociedade burguesa. Nas crises comerciais é regularmente aniquilada uma grande parte não só dos produtos fabricados como (15*)das forças produtivas já criadas. Nas crises irrompe uma epidemia social que teria parecido um contra-senso a todas as épocas anteriores — a epidemia da sobreprodução.
A sociedade vê-se de repente retransportada a um estado de momentânea barbárie; parece-lhe que uma fome, uma guerra de aniquilação (16*)universal lhe cortaram todos os meios de subsistência; a indústria, o comércio, parecem aniquilados. E porquê?
Porque ela possui demasiada civilização, demasiados meios de vida, demasiada indústria, demasiado comércio.

Comentário:
Existe muita civilização !
Marx não gosta do progresso, Marx quer a estagnação.
A sociedade gerar coisas para cada vez mais pessoas usarem e assim melhorarem a qualidade de vida é ruim para Marx !
E ele diz que é isso que causa crises !
Ou seja, se existir muita comida, muita bebida, muitos sapatos, muitas roupas, muitas lâmpadas, muitos remédios, muitos livros, isso segundo a estupidez de Marx, é ruim e provoca crises !
Porém isso é mentira.
Jamais existiu uma crise causada por superprodução, as crises econômicas existem porque são os humanos que fazem a economia.
Humanos vivem em crise consigo mesmos, ou com os país, ou com os filhos, ou com a pessoa amada, ou com o colega de trabalho, a vida é uma crise constante, e por isso a economia também tem crises, as crises também existem devido a desonestidade, devido a erros, devido a circusntancias das mais variadas, e o mais importante, as causas das crises jamais são as mesmas, cada crise tem uma causa diferente, e não a mesma causa sempre como Marx esta dizendo.
A economia tem as mesmas características do que a produz, o ser humano, os seres humanos entram em crise, por amor, por falta de dinheiro, por erros cometidos, etc, mas, isso dura apenas um tempo, em seguida a esperança renasce e os humanos voltam a ser alegres e a sonhar, saem da crise e crescem novamente, na economia acontece exatamente a mesma coisa
.

As forças produtivas que estão à sua disposição já não servem para promoção (17*)das relações de propriedade burguesas; pelo contrário, tornaram-se demasiado poderosas para estas relações, e são por elas tolhidas; e logo que triunfam deste tolhimento lançam na desordem toda a sociedade burguesa, põem em perigo a existência da propriedade burguesa. As relações burguesas tornaram-se demasiado estreitas para conterem a riqueza por elas gerada. — E como triunfa a burguesia das crises? Por um lado, pela aniquilação forçada de uma massa de forças produtivas; por outro lado, pela conquista de novos mercados e pela exploração mais profunda de (18*)antigos mercados. De que modo, então? Preparando crises mais omnilaterais e mais poderosas, e diminuindo os meios de prevenir as crises.

Comentário:
Conquistar novos mercados em crises !
De onde esse maluco tirou isso ?
Nas crises as nações procuram fortalecer o mercado interno, procuram reerguer a produção interna, nas crises não tem comprador externo!
Todos param de comprar.
Como o Brasil enfrentou a crise financeira de 2008 ?
Fazendo ajustes no mercado interno, Isentando de impostos a construção civil e os chamados produtos "brancos", e fornecendo financiamento para construção de casas populares.
fez isso porque as exportações cairam, ninguém é burro de ir procurar novos mercados na crise.
E Marx, louco incandescido, ainda diz que a burguesia na crise vai procurar produzir crises ainda mais profundas no mercado interno ! Isso é loucura, demência, doença mental, Marx vai totalmente contra toda a lógica.
E a história provou que esse louco estava errado, as democracias liberais européias foram cada vez mais melhorando a vida do povo até atingirem altíssimos níveis de qualidade de vida.
A história provou que Marx estava errado com a sua loucua, a história provou que suas ideias são as idéias de um louco
.

As armas com que a burguesia deitou por terra o feudalismo viram-se agora contra a própria burguesia.
Mas a burguesia não forjou apenas as armas que lhe trazem a morte; também gerou os homens que manejarão essas armas — os operários modernos, os proletários.
Na mesma medida em que a burguesia, i. é, o capital se desenvolve, nessa mesma medida desenvolve-se o proletariado, a classe dos operários modernos, os quais só vivem enquanto encontram trabalho e só encontram trabalho enquanto o seu trabalho aumenta o capital. Estes operários, que têm de se vender à peça, são uma mercadoria como qualquer outro artigo de comércio, e estão, por isso, igualmente expostos a todas as vicissitudes da concorrência, a todas as oscilações do mercado.
O trabalho dos proletários perdeu, com a extensão da maquinaria e a divisão do trabalho, todo o carácter autónomo e, portanto, todos os atractivos para os operários (19*). Ele torna-se um mero acessório da máquina ao qual se exige apenas o manejo mais simples, mais monótono, mais fácil de aprender. Os custos que o operário ocasiona reduzem-se por isso quase só aos meios de vida de que carece para o seu sustento e para a reprodução da sua raça. O preço de uma mercadoria, portanto também do trabalho (40) é, porém, igual aos seus custos de produção. Na mesma medida em que cresce a repugnância [causada] pelo trabalho decresce portanto o salário. Mais ainda: na mesma medida em que aumentam a maquinaria e a divisão do trabalho, na mesma medida sobe também a massa (20*)do trabalho, seja pelo créscimo das horas de trabalho seja pelo acréscimo do trabalho exigido num tempo dado, pelo funcionamento acelerado das máquinas, etc.

Comentário:
Toda essa nojenta maledicência contra os empresários que produzem o progresso das nações se mostrou uma mentira.
As nações européias criaram excelentes condições de vida para seus trabalhadores, se tornaram povos cultos e desenvolvidos, e desmentiram a nojenta maledicência marxista.
Quem morreu foi o socialismo marxista na figura da falida URSS, as democracias liberais europeias, em especial a maior delas, a Inglaterra, assistiu do alto da sua cultura o fracasso do marxismo no mundo!


A indústria moderna transformou a pequena oficina do mestre patriarcal na grande fábrica do capitalista industrial. Massas de operários, comprimidos na fábrica, são organizadas como soldados. São colocadas, como soldados rasos da indústria, sob a vigilância de uma hierarquia completa de oficiais subalternos e oficiais. Não são apenas servos [Knechte] da classe burguesa, do Estado burguês; dia a dia, hora a hora, são feitos servos da máquina, do vigilante, e sobretudo dos (21*)próprios burgueses fabricantes singulares. Este despotismo é tanto mais mesquinho, mais odioso, mais exasperante, quanto mais abertamente proclama ser o provento o seu (22*)objectivo.
Quanto menos habilidade e exteriorização de força o trabalho manual exige, i. é, quanto mais a indústria moderna se desenvolve, tanto mais o trabalho dos homens é desalojado pelo das mulheres (23*). Diferenças de sexo e de idade já não têm qualquer validade social para a classe operária. Há apenas instrumentos de trabalho que, segundo a idade e o sexo, têm custos diversos.
Se a exploração do operário pelo fabricante termina na medida em que recebe o seu salário pago de contado, logo lhe caem em cima as outras partes da burguesia: o senhorio, o merceeiro, o penhorista [Pfandleiher] (24*), etc.
Os pequenos estados médios [Mittelstände] até aqui, os pequenos industriais, comerciantes e rentiers (25*), os artesãos e camponeses, todas estas classes caem no proletariado, em parte porque o seu pequeno capital não chega para o empreendimento da grande indústria e sucumbe à concorrência dos capitalistas maiores, em parte porque a sua habilidade é desvalorizada por novos modos de produção. Assim, o proletariado recruta-se de todas as classes da população.
O proletariado passa por diversos estádios de desenvolvimento. A sua luta contra a burguesia começa com a sua existência.
No começo são os operários singulares que lutam, depois os operários de uma fábrica, depois os operários de um ramo de trabalho numa localidade contra o burguês singular que os explora directamente. Dirigem os seus ataques não só contra as relações de produção burguesas, dirigem-nos contra os próprios instrumentos de produção; aniquilam as mercadorias estrangeiras concorrentes, destroçam as máquinas, deitam fogo às fábricas, procuram recuperar (26*)a posição desaparecida do operário medieval. Neste estádio os operários formam uma massa dispersa por todo o país e dividida pela concorrência. A coesão maciça dos operários não é ainda a consequência da sua própria união, mas a consequência da união da burguesia, a qual, para atingir os seus objectivos políticos próprios, tem de pôr em movimento o proletariado todo, e por enquanto ainda o pode. Neste estádio os proletários combatem, pois, não os seus inimigos, mas os inimigos dos seus inimigos, os restos da monarquia absoluta, os proprietários fundiários, os burgueses não industriais, os pequenos burgueses. Todo o movimento histórico está, assim, concentrado nas mãos da burguesia; cada vitória assim alcançada é uma vitória da burguesia.

Comentário:
Não há necessidade de comentar, o que temos ai é a repetição do que já foi dito, é a repetição da maledicência marxista
.

Mas com o desenvolvimento da indústria o proletariado não apenas se multiplica; é comprimido em massas maiores, a sua força cresce, e ele sente-a mais. Os interesses, as situações de vida no interior do proletariado tornam-se cada vez mais semelhantes, na medida em que a maquinaria vai obliterando cada vez mais as diferenças do trabalho e quase por toda a parte faz descer o salário a um mesmo nível baixo. A concorrência crescente dos burgueses entre si e as crises comerciais que daqui decorrem tornam o salário dos operários cada vez mais oscilante; o melhoramento incessante da maquinaria, que cada vez se desenvolve mais depressa, torna toda a sua posição na vida cada vez mais insegura; as colisões entre o operário singular e o burguês singular tomam cada vez mais o carácter de colisões de duas classes. Os operários começam por formar coalisões (27*) contra os burgueses; juntam-se para a manutenção do seu salário. Fundam eles mesmos associações duradouras para se premunirem para as insurreições ocasionais. Aqui e além a luta irrompe em motins.

Comentário:
Surgem nada, é mentira.
Apenas na França, alguns COMUNISTAS, e não operários, tentaram com forças insignificantes assumir o poder, foram derrotados, e apenas uma vez Marx e Emgels e a Liga dos Comunistas tentaram fazer guerra civil na Prússia (1850), foram derrotados facilmente e enxotados da Prússia.


De tempos a tempos os operários vencem, mas só transitoriamente. O resultado propriamente dito das suas lutas não é o êxito imediato, mas a união dos operários que cada vez mais se amplia. Ela é promovida pelos meios crescentes de comunicação, criados pela grande indústria, que põem os operários das diversas localidades em contacto uns com os outros. Basta, porém, este contacto para centralizar as muitas lutas locais, por toda a parte com o mesmo carácter, numa luta nacional, numa luta de classes. Mas toda a luta de classes é uma luta política. E a união, para a qual os burgueses da Idade Média, com os seus caminhos vicinais, precisavam de séculos, conseguem-na os proletários modernos com os caminhos-de-ferro em poucos anos.
Esta organização dos proletários em classe, e deste modo em partido político, é rompida de novo a cada momento pela concorrência entre os próprios operários. Mas renasce sempre, mais forte, mais sólida, mais poderosa. Força o reconhecimento de interesses isolados dos operários em forma de lei, na medida em que tira proveito das cisões da burguesia entre si. Assim [aconteceu] em Inglaterra com a lei das dez horas (41).

Comentário:
Mentira.
Os trabalhadores jamais tiveram essa "noção de classe" que Marx queria que eles tivessem, a primeira guerra mundial provou que Marx mentia.
Foi devido a não existência de "classe" que Lukacs e depois Gramsci mudaram a estratégia da militância marxista para o marxismo cultural, tinham que mudar a cabeça da humanidade, pensaram os infelizes, podem até mudar, mas, jamais vão conseguir o que pretendem!


De um modo geral, as colisões da velha sociedade promovem, de muitas maneiras, o curso de desenvolvimento do proletariado. A burguesia acha-se em luta permanente: de começo contra a aristocracia; mais tarde, contra os sectores da própria burguesia cujos interesses entram em contradição com o progresso da indústria; sempre, contra a burguesia de todos os países estrangeiros. Em todas estas lutas vê-se obrigada a apelar para o proletariado, a recorrer à sua ajuda, e deste modo a arrastá-lo para o movimento político. Ela própria leva, portanto, ao proletariado os seus elementos (28*)de formação próprios, ou seja, armas contra ela própria.
Além disto, como vimos, setores inteiros da classe dominante, pelo progresso da indústria, são lançados no proletariado, ou pelo menos vêem-se ameaçadas nas suas condições de vida. Também estes levam ao proletariado uma massa de elementos de formação (29*).

Comentário:
Coisa estúpida...
jamais aconteceu isso.
Na Inglaterra, que é de quem ele falava, que é onde foi lançado o Manifesto, cada fez mais o trabalhador foi melhorando de vida, cada vez mais trabalhadores em todas as áreas, foram fundando seus proprios negócios, se tornando "burgueses".
Os fatos desmentem Marx.
A mentira marxista é grosseira e estúpida
.

Por fim, em tempos em que a luta de classes se aproxima da decisão, o processo de dissolução no seio da classe dominante, no seio da velha sociedade toda, assume um carácter tão vivo, tão veemente, que uma pequena parte da classe dominante se desliga desta e se junta à classe revolucionária, à classe que traz nas mãos o futuro.
Assim, tal como anteriormente uma parte da nobreza se passou para a burguesia, também agora uma parte da burguesia se passa para o proletariado, e nomeadamente uma parte dos ideólogos burgueses que conseguiram elevar-se a um entendimento teórico do movimento histórico todo.

Comentário:
Esse trecho marxista tem uma intenção safada.
Esse texto tem a intenção de explicar como que ele (Marx), Engels, e demais "intelectuais" comunistas, se tornaram "proletários"...
Eles vinham de classe média alta, Engels era filho de um grande empresário, como eles se tornaram "protetores" dos trabalhadores ?
Marx tenta nesse trecho explicar essa atitude.
Mas a mentira é evidente, jamais aconteceu nada de "luta de classe eminente", eles apenas se tornaram revolucionários por ódio aos bem sucedidos e por desejo pessoal de poder
.

De todas as classes que hoje em dia defrontam a burguesia só o proletariado é uma classe realmente revolucionária. As demais classes vão-se arruinando e soçobram com a grande indústria; o proletariado é o produto mais característico desta.

Comentário:
É por isso que o marxismo é a ideologia da exclusão!
Todas as demais classes não prestam, e devem ser exterminadas, inclusive raciamente como Marx e Engels afirmaram posteriormente.
É por isso que o que Marx propõe se chama Ditadura DO PROLETARIADO, porque apenas uma classe, o proletário, dominará e acabará com as demais.
Felizmente essa loucura nunca aconteceu na Inglaterra e países desenvolvidos!
E as infelizes nações que no século XX tiveram essa barbárie comunista sofreram muito com milhões de assassinatos e miséria praticada pelo marxismo
.

Os estados médios [Mittelstände] — o pequeno industrial, o pequeno comerciante, o artesão, o camponês —, todos eles combatem a burguesia para assegurar, face ao declínio, a sua existência como estados médios.
Não são, pois, revolucionários, mas conservadores.
Mais ainda, são reaccionários (30*), procuram fazer andar para trás a roda da história. Se são revolucionários, são-no apenas à luz da sua iminente passagem para o proletariado, e assim não defendem os seus interesses presentes, mas os futuros, e assim abandonam a sua posição própria para se colocarem na do proletariado.—

Comentário:
Importante passagem esta!
Marx diz que "o pequeno industrial, o pequeno comerciante, o artesão, o camponês" são reacionários!
Diz que são conservadores!
Oooo ser estúpido Marx!
Ele condena os pequenos empresários de todos os tipos!
Condena aqueles que mudaram o mundo com seu trabalho!
Marx é um ser humano dos mais estúpidos que já surgiram na humanidade...
.

O lumpenproletariado, esta putrefacção passiva das camadas mais baixas da velha sociedade, é aqui e além atirado para o movimento por uma revolução proletária, e por toda a sua situação de vida estará mais disposto a deixar-se comprar para maquinações reaccionárias.

Comentário:
Putrefação é o que existe dentro dessa mente sórdida marxista
.

As condições de vida da velha sociedade estão aniquiladas já nas condições de vida do proletariado.
O proletário está desprovido de propriedade; a sua relação com a mulher e os filhos já nada tem de comum com a relação familiar burguesa; o trabalho industrial moderno, a subjugação moderna ao capital, que é a mesma na Inglaterra e na França, na América e na Alemanha, tirou-lhe todo o carácter nacional.
As leis, a moral, a religião são para ele outros tantos preconceitos burgueses, atrás dos quais se escondem outros tantos interesses burgueses.
Todas as classes anteriores que conquistaram a dominação procuraram assegurar a posição na vida já alcançada, submetendo toda a sociedade às condições do seu proveito.
Os proletários só podem conquistar as forças produtivas sociais abolindo o seu próprio modo de apropriação até aqui e com ele todo o modo de apropriação até aqui. Os proletários nada têm de seu a assegurar, têm sim de destruir todas as seguranças privadas (31*)e asseguramentos privados.

Comentário:
Estas são palavras de uma mente doente dominada por grande rancor contra a sociedade e com enorme vontade de destrui-la.
Para esse louco um torneiro mecânico por exemplo, que trabalhe em uma industria, e seja casado, tenha uma esposa e 3 filhos menores e more em uma casa alugada, não é yma família!
O que seria então demente?!
Apenas porque ele não tem casa própria e não é o dono da industria ele não forma junto com a esposa e filhos uma família?!
A lei e a moral são preconceitos para a loucura marxista... e o trágico disso é que no mundo atual existem milhares de loucos trabalhando incansavelmente para por em prática tais loucuras - trabalham para destruir a família "burguesa".
Eu acredito que todas as pessoas lúcidas da humanidade irão perceber que essa ideologia é o produto de uma mente doente
.

Todos os movimentos até aqui foram movimentos de minorias ou no interesse de minorias. O movimento proletário é o movimento autônomo da maioria imensa no interesse da maioria imensa. O proletariado, a camada mais baixa da sociedade actual, não pode elevar-se, não pode endireitar-se, sem fazer ir pelos ares toda a superstrutura [Überbau] das camadas que formam a sociedade oficial.

Comentário:
A destruição... é a única intenção marxista, colocar tudo pelos ares
.

Pela forma, embora não pelo conteúdo, a luta do proletariado contra a burguesia começa por ser uma luta nacional.
O proletariado de cada um dos países tem naturalmente de começar por resolver os problemas com a sua própria burguesia.

Comentário:
Eis ai Marx afirmando que a luta é NACIONAL e não internacional, isso refuta a alegação de marxistas atuais qto a ser internacional
.

Ao traçarmos as fases mais gerais do desenvolvimento do proletariado, seguimos de perto a guerra civil mais ou menos oculta no seio da sociedade existente até ao ponto em que rebenta numa revolução aberta e o proletariado, pelo derrube violento da burguesia, funda a sua dominação.

Comentário:
Erro marxista.
Marx queria isso, pregou isso por toda a vida, instigou isso por toda vida, mas, teve seu ódio derrotado.
A guerra civil em todas as nações que ele tanto queria não aconteceu, a realidade o desmentiu, a história o refutou.
Os marxistas atuais continuam em sua luta para fomentar a guerra civil, mas, mesmo que a consigam - não será uma coisa natural, será forçada, será contra a natureza, e estará condenada ao fracasso.
Essa é a sina do marxismo - o fracasso.
O marxismo quer OBRIGAR a sociedade a ser como a loucura de Marx queria.
O marxismo quer mudar o CURSO NATURAL DA HISTÓRIA para que se encaixe na demência de Marx.
Mas, mesmo que consigam, o fracasso virá inexoravelmente!


Toda a sociedade até aqui repousava, como vimos, na oposição de classes opressoras e oprimidas.
Mas para se poder oprimir uma classe, têm de lhe ser asseguradas condições em que possa pelo menos ir arrastando a sua existência servil.
O servo [Leibeigene] conseguiu chegar, na servidão, a membro da comuna, tal como o pequeno burguês [Kleinbürger] a burguês [Bourgeois] sob o jugo do absolutismo feudal.
Pelo contrário, o operário moderno, em vez de se elevar com o progresso da indústria, afunda-se cada vez mais abaixo das condições da sua própria classe. O operário torna-se num indigente [Pauper] e o pauperismo [Pauperismus] desenvolve-se ainda mais depressa (32*) do que a população e a riqueza. Torna-se com isto evidente que a burguesia é incapaz de continuar a ser por muito mais tempo a classe dominante da sociedade e a impor à sociedade como lei reguladora as condições de vida da sua classe. Ela é incapaz de dominar porque é incapaz de assegurar ao seu escravo a própria existência no seio da escravidão, porque é obrigada a deixá-lo afundar-se numa situação em que tem de ser ela a alimentá-lo, em vez de ser alimentada por ele. A sociedade não pode mais viver sob ela [ou seja, sob a dominação da burguesia], i. é, a vida desta já não é compatível com a sociedade.

Comentário:
Mentiroso sujo...
Os relatórios anuais do governo inglês ao Parlamento, os chamados "bluebooks", mostravam matematicamente que a qualidade de vida do povo estava melhorando, uma coisa óbvia, pois a industria fabricava milhões mercadorias para o povo usar e não apenas para uma minoria.
O contínuo desenvolvimento da melhoria da vida do povo inglês mostrava o sucesso do sistema econômico inglês, já em 1900 o povo inglês tinha excelente qualidade de vida, algo que nunca antes em toda a história da humanidade tinha acontecido!
E não só na Inglaterra, no EUA, no Canadá, na Australia, na Alemanha, e em outras nações da Europa, a vida melhorou consideravelmente.
Esse doente mental tinha conhecimento disso, porque lia tais relatórios, porém, esse imundo ser omitiu tais informações e usou dados de 40 anos atrás nas suas demonstrações mentirosas em seus escritos.
Esse imundo teve a coragem de mudar as palavras do ministro inglês em seu relatório mais recente!
E deu a elas outro sentido, e com isso manipulou a informação que passava aos filiados da Internacional Socialista para engana-los e leva-los a acreditar nas suas odiosas palavras.
Marx era um canalha mentiroso
.

A condição essencial (33*)para a existência e para a dominação da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos de privados, a formação e multiplicação do capital; a condição do capital é o trabalho assalariado.
O trabalho assalariado repousa exclusivamente na concorrência entre os operários.
O progresso da indústria, de que a burguesia é portadora, involuntária e sem resistência, coloca no lugar do isolamento dos operários pela concorrência a sua união revolucionária pela associação.
Com o desenvolvimento da grande indústria é retirada debaixo dos pés da burguesia a própria base sobre que ela produz e se apropria dos produtos. Ela produz, antes do mais, o seu (34*) próprio coveiro. O seu declínio e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis.

Comentário:
Na humanidade sempre existiu a competição entre humanos, sempre existiu a disputa por comida, por parceiro sexual, por áreas de caça, por um lugar mais seguro para morar.
Essa mente sórdida mente, na Roma antiga as pessoas comuns competiam entre si por trabalho.
Ou será que não ?
Ou será que na Roma antiga as pessoas comuns não competiam para trabalhar na casa de um rido patrício e usufruir disso?
Será que a 7000 anos atrás os mercadores fenícios não competiam entre si?
Claro que sim!
Marx é um ignorante.
Marx reduz a história ao período feudal onde o servo ficava restrito ao feudo, mas até nisso Marx é um ignorante... se pensa que não existia competição entre os servos!
Existia competição sim entre os servos, por tudo, os relatos históricos provam isso.
Alem disso, o feudalismo já havia terminado em 1500 - outra coisa que essa mente sórdida ignorava, desde 1500 o Mercantilismo surgiu, e nele o trabalho era escravo, mas, entre as pessoas livres, a competição sempre existiu, é só ver a história do Brasil, a história dos bandeirantes paulistas, para confirmar a enorme competição que existia entre eles.
Todo esse lixo ideológico marxista, todo esse ódio irracional contra empreendedores, toda essa raivosa incitação a discórdia entre humanos, se mostrou uma enorme mentira suja.
As nações onde os proletários ficaram miseráveis foram as nações onde foi implantado o marxismo !
A URSS ficou miserável, a China gerou bilhões de chineses esfomeados, nos países da Europa Oriental socialista os trabalhadores foram a miséria.
O maior exemplo foram as duas Alemanhas !
A Alemanha comunista foi uma ditadura miserável e falida, a Alemanha liberal e democrática se tornou uma das melhores nações do mundo.
Os fatos desmentiram o raivoso ódio marxista
.

Notas:

(1*) Na edição de 1848: lendas. (N. Ed.)

(2*) Sobre a publicação do Manifesto em diferentes traduções ver as indicações constantes dos Prefácios e as respectivas notas. (N. Ed.)

(3*) Por burguesia entende-se a classe dos Capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social e empregadores de trabalho assalariado. Por proletariado, a classe dos trabalhadores assalariados modernos, os quais, não tendo meios próprios de produção, estão reduzidos a vender a sua força de trabalho [labour-power] para poderem viver. (de Engels à edição inglesa de 1888.)

(4*) Isto é, toda a história escrita. Em 1847, a pré-história da sociedade, a organização social existente antes da história registada, era praticamente desconhecida. Desde então, Haxthausen descobriu a propriedade comum da terra na Rússia, Maurer provou que ela é o fundamento social de que partiram todas as raças Teutónicas da história, e a pouco e pouco verificou-se que as comunidades aldeãs são ou foram a forma primitiva de sociedade em toda a parte, da Índia à Irlanda. A organização interna desta primitiva sociedade Comunista foi posta a nu, na sua forma típica, pela descoberta culminante feita por Morgan da verdadeira natureza da gens e da sua relação com a tribo. Com a dissolução destas comunidades primevas a sociedade começa a diferenciar-se em classes separadas e finalmente antagónicas. Tentei reconstituir este processo de dissolução em Der Ursprung der Familie, des Privateigenthums und des Staats, zweite Auflage, Stuttgart 1886. [A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, segunda edição, Estugarda, 1886. — Ver MEW, vol. 21, pp. 25-173; cf. OE, t. III, 1985, pp. 213-374. (de Engels à edição inglesa de 1888.) (37)

(5*) Guild-master: membro pleno de uma corporação, mestre dentro de uma corporação, e não o seu presidente [que em alemão seria, por exemplo, Zunftherr. — N. Ed.. (de Engels à edição inglesa de 1888.)

(6*) Nas edições de 1848, 1872 e 1883: os novos. (N. Ed.)

(7*) Na edição de 1888 acrescenta-se: desta classe. (N. da Ed..)

(8*) Nas edições de 1848 a 1872: as associações. (N. da Ed..)

(9*) "Comuna" era o nome tomado em França pelas cidades nascentes mesmo antes de terem conquistado dos seus senhores e amos feudais a auto-administração local e direitos políticos como "Terceiro Estado". De um modo geral, para o desenvolvimento económico da burguesia, é a Inglaterra tomada aqui como o pais típico; para o seu desenvolvimento político, a França. (de Engels à edição inglesa de 1888.)
Assim chamavam os habitantes das cidades da Itália e da França às suas comunidades urbanas, depois de terem comprado ou conquistado aos seus senhores feudais os primeiros direitos de auto-administração. (de Engels à edição alemã de 1890.)

(10*) Na edição de 1888: (como na Itália e na Alemanha). (N. da Ed..)

(11*) Na edição de 1888 acrescenta-se: (como em França). (N. da Ed..)

(12*) Na edição de 1848 acrescenta-se: e. (N. da Ed..)

(13*) Na edição de 1848: pela. (N. da Ed.)

(14*) Na edição de 1848: porém. (N. da Ed.)

(15*) Na edição de 1848 acrescenta-se: mesmo. (N. da Ed.)

(16*) Na edição de 1848 acrescenta-se: guerra de devastação. (N. da Ed.)

(17*) Na edição de 1848 acrescenta-se: da civilização burguesa e. (N. da Ed.)

(18*) Nas edições de 1848 e 1872: dos. (N. da Ed.)

(19*) Na edição de 1848: o operário. (N. da Ed.)

(20*) Na edição de 1888: carga. (N. da Ed.)

(21*) Na edição de 1848: o operário. (N. da Ed.)

(22*) Na edição de 1888: carga. (N. da Ed.)

(23*) Nas edições de 1848, 1872 e 1883 acrescenta-se: último. (N. da Ed.)

(24*) Na edição de 1848 acrescenta-se: e crianças. (N. da Ed.)

(25*) Em francês no texto: os que possuem ou vivem de rendimentos. (N. da Ed.)

(26*) Na edição de 1848 acrescenta-se: para si. (N. da Ed.)

(27*) Na edição de 1848 acrescenta-se: (Trade-Unions).(N. da Ed.)

(28*) Na edição de 1888 acrescenta-se: políticos e gerais. (N. da Ed.)

(29*) Na edição de 1888 acrescenta-se: elementos de esclarecimento e de progresso. (N. da Ed.)

(30*) Nas edições de 1848, 1872 e 1883 acrescenta-se: pois. (N. da Ed.)

(31*) Nas edições de 1848, 1872 e 1883: toda a segurança privada até aqui. (N. da Ed.)

(32*) Nas edições de 1848, 1872 e 1883: rapidamente. (N. da Ed.)

(33*) Nas edições de 1848, 1872 e 1883: mais essencial. (N. da Ed.)

(34*) Nas edições de 1848 e 1872: os. (N. da Ed.)


Seção II - Proletários e comunistas

Em que relação se encontram os comunistas com os proletários em geral?

Comentário:
O título dessa seção é esclarecedor !
Proletários e comunistas NÃO SÃO A MESMA COISA !
Marx, o filho de classe média alta judia, Engels, filho de um rico empresário judeu, e demais mebros da quadrilha marxista, SÃO COMUNISTAS, NÃO SÃO proletários.
E Marx vai dizer mais a frente no que dá essa diferença !
Marx vai dizer que são OS COMUNISTAS os que tem inteligência para conduzir os proletários !
São os comunistas que tem conhecimentos para comandar o processo revolucionário.
Então, não são os proletários os que vão comandar o prodesso revolucionário, são os comunistas, ou seja, Marx e Engels.


Os comunistas não são nenhum partido particular face aos outros partidos operários.
Não têm nenhum interesses separados dos interesses do proletariado todo.
Não estabelecem nenhum princípios particulares (1*) segundo os quais queiram moldar o movimento proletário.

Os comunistas diferenciam-se dos demais partidos proletários apenas pelo fato de que, por um lado, nas diversas lutas nacionais dos proletários eles [os comunistas] acentuam e fazem valer os interesses comuns, independentes da nacionalidade, do proletariado todo, e pelo fato de que, por outro lado, nos diversos estádios de desenvolvimento por que a luta entre o proletariado e a burguesia passa, representam sempre o interesse do movimento total.

Comentário:
Temos ai uma noção clara do que Marx entendia por "nacional" e "internacional" !
Os proletários eram NACIONAIS, e eles, os comunistas, eram os INTERNACIONAIS.
Os comunistas deveriam ser o elemento de coordenação entre os diversos grupos de proletários nacionais, em síntese, os comunistas seriam a coordenação, ou seja, centralizariam as ações revolucionárias de todos os movimentos nacionais - em palavras mais diretas - seriam os chefes
.

Os comunistas são, pois, na prática, o setor mais decidido, sempre impulsionador, dos partidos operários de todos os países; na teoria, eles têm, sobre a restante massa do proletariado, a vantagem da inteligência das condições, do curso e dos resultados gerais do movimento proletário.

Comentário:
Esta ai Marx falando da superioridade teórica e mental (inteligência) dos comunistas sobre os proletários.
Existem relatos comprovados que mostram que Marx jamais teve intenção de fazer algo bom para os proletários, Marx teve apenas intenção de obter poder.
Marx sempre respeitou a aristocracia, para ele os proletários sempre foram um meio para chegar ao poder como "grande líder" comunista condutor dos proletários
.

O objetivo mais próximo dos comunistas é o mesmo do que o de todos os restantes partidos proletários: formação do proletariado em classe, derrubamento da dominação da burguesia, conquista do poder político pelo proletariado.

Comentário:
Sob o comando dos comunistas é claro!
Pois como foi dito antes, os proletários não tem inteligência para conduzir o processo..
..

As proposições teóricas dos comunistas não repousam de modo nenhum em ideias, em princípios, que foram inventados ou descobertos por este ou por aquele melhorador do mundo.
São apenas expressões gerais de relações efectivas de uma luta de classes que existe, de um movimento histórico que se processa diante dos nossos olhos.
A abolição de relações de propriedade até aqui não é nada de peculiarmente característico do comunismo.
Todas as relações de propriedade estiveram submetidas a uma constante mudança histórica, a uma constante transformação histórica.
A Revolução Francesa, p. ex., aboliu a propriedade feudal a favor da burguesa.

Comentário:
Isso é mentira, Marx jamais provou de forma factual isso. Não existiu nenhum burguês no comando da revolução francesa, que foi apenas uma matança irracional que deu em nada.
O feudalismo terminou em 1500 e em seu lugar surgiu o Mercantilismo, em 1789 quando da revolução francesa, a França era uma monarquia mercantilista e não feudal.
A realeza absolutista francesa voltou ao poder pouco depois de Napoleão e ficou no poder até 1870
.

O que distingue o comunismo não é a abolição da propriedade em geral, mas a abolição da propriedade burguesa.
Mas a moderna propriedade privada burguesa é a expressão última e mais consumada da geração e apropriação dos produtos que repousam em (2*) oposições de classes, na exploração de umas (3*) pelas outras (4*).

Comentário:
Isso é um absurdo teórico.
Na verdade é uma safadeza, Marx está tangenciando...
O que seria "propriedade em geral" ?
O que seria "propriedade burguesa" ?
Jamais esse safado detalhou isso.
Uma casa residencial seria o que ?
Uma casa residencial não seria capital ?
O dono não poderia vender a casa e montar uma "propriedade burguesa" ?
E como uma pessoa iria ter uma "propriedade em geral" se não iria existir salário no comunismo ?
Existem dezenas de outras perguntas sem resposta que podemos fazer.
Jamais esse safado explicou essas coisas.
..

Neste sentido, os comunistas podem condensar a sua teoria numa única expressão: supressão da propriedade privada.

Comentário:
Exatamente, os comunistas resumem a sua teoria nisso. Os comunistas querem roubar a propriedade de quem construiu com trabalho o que possui e depois levar a falência a nação como levaram em todas as nações onde assumiram o poder no século XX
.

Têm-nos censurado, a nós, comunistas, de que quereríamos abolir apropriedade adquirida pessoalmente, fruto do trabalho próprio — a propriedade que formaria a base de toda a liberdade, atividade e autonomia pessoais.

Comentário:
Eis ai Marx reafirmando o que ele é - comunista
.

Propriedade fruto do trabalho, conseguida, ganha pelo próprio! Falais da propriedade pequeno-burguesa, pequeno-camponesa, que precedeu a propriedade burguesa?
Não precisamos de a abolir, o desenvolvimento da indústria aboliu-a e abole-a diariamente.

Comentário:
Mais um erro grosseiro.
A pequena propriedade tanto na Europa xomo na América do Norte cresceu e milhões de pequenos empresários sustentaram a produção da maior parte do PIB dessas nações.
Jamais as pequenas propriedades na Europa e no EUA foram abatidas como o ódio ignorante marxista diz que foi
.

Ou falais da moderna propriedade privada burguesa?
Mas será que o trabalho assalariado, o trabalho do proletário, lhe cria propriedade?
De modo nenhum. Cria o capital, i. é, a propriedade que explora o trabalho assalariado, que só pode multiplicar-se na condição de gerar novo trabalho assalariado para de novo o explorar. A propriedade, na sua figura hodierna, move-se na oposição de capital e trabalho assalariado. Consideremos ambos os lados desta oposição.

Comentário:
Outra mentira "teórica" grosseira.
A pergunta marxista tem resposta AFIRMATIVA - o trabalho assalariado CRIA SIM A POSSIBILIDADE do proletário ter a SUA PROPRIEDADE PRIVADA.
- Fazendo poupança de seu salário.
Como surgiram os milhões de pequenos empresários que existem no interior de São Paulo e por todo o mundo desenvolvido ?
- Surgiram a partir da poupança que fizeram com o salário ganho.
A imensa maioria das grandes empresas surgiram pequenas !
O McDonalds teve dois vendedores de lanches ambulantes como fundadores !
A Meias Lupo surgiu no banheiro da casa de um imigrante italiano na cidade de Araraquara, interior de São Paulo.
Marx é um ignorante raivoso, um ignorante que jamais por toda vida entrou em uma fábrica !
Não teve jamais experiência prática de vida, sempre foi um vagabundo que viveu as custas do dinheiro alheio
.

Ser capitalista significa ocupar na produção uma posição não só puramente pessoal, mas social. O capital é um produto comunitário e pode apenas ser posto em movimento por uma actividade comum de muitos membros, em última instância apenas pela actividade comum de todos os membros da sociedade.
O capital não é, portanto, um poder pessoal, é um poder social.

Comentário:
Para ele Marx, o capital DOS OUTROS, do amigo, da esposa, dos doadores, era um "capital social" que ele, o vagabundo que não produzia capital algum, consumia.
Se uma pessoa trabalha e constrói uma olaria onde fabrica tijoços, essa olaria É DELA E DE MAIS NINGUÉM.
Nenhum vagabundo marxista tem "direito social" sobre ela, ela pertence única e exclusivamente a quem a construiu.
Se alguém quer ter propriedade que trabalhe e construa por conta própria sem querer roubar daqueles que construíram.
Se a pessoa que com seu trabalho construiu a olaria emprega outras pessoas e as paga um salário, isso é perfeitamente correto, e bandido ladrão será o marxista que quiser tirar dele a propriedade para transforma-la em "propriedade social"
.

Se, portanto, o capital é transformado em propriedade comunitária, pertencente a todos os membros da sociedade, a propriedade pessoal não se transforma então em propriedade social. Só se transforma o carácter social da propriedade. Perde o seu carácter de classe.

Comentário:
Marx em sua ignorância de como funciona a economia e principalmente de como funciona uma grande empresa, desconhece que a "propriedade burguesa" se personaliza nas Sociedades Anônimas (SA), empresas que não tem dono, tem acionistas.
E qualquer pessoa pode ser acionista de uma grande empresa, até seus proprios empregados, é assim que funciona o capitalismo que Marx desconhecia.
Então, se um empregado da Ford tem ações da IBM e recebe dividendos da IBM ele é um maldito burguês ?
Talvez para a estupidez ignorante de Marx ele seja..
..

Vejamos agora o trabalho assalariado:
O preço médio do trabalhado assalariado é o mínimo do salário, i. é, a soma dos meios de vida que são necessários para manter vivo o operário como operário.
Aquilo, portanto, de que o operário se apropria pela sua atividade chega apenas para gerar de novo a sua vida nua.
De modo nenhum queremos abolir esta apropriação pessoal dos produtos de trabalho para a nova geração da vida imediata — uma apropriação que não deixa nenhum provento líquido capaz de conferir poder sobre trabalho alheio.
Queremos suprimir apenas o carácter miserável desta apropriação, em que o operário só vive para multiplicar o capital, só vive na medida em que o exige o interesse da classe dominante.

Comentário:
Marx está dizendo que o salário médio do trabalhador é o mínimo para mante-lo vivo...!
Ou seja, até o ano de 1800 a maioria dos trabalhadores era escravo e a política era dominada pelos soberanos absolutistas coloniais, a partir de 1800 [ou já antes na Inglaterra (1707) e EUA(1776)] começaram a surgir as democracias onde o Estado de Direito e os Direitos Humanos surgiram, as democracias iniciaram a libertação dos escravos pela primeira vez na humanidade e os trabalhadores passaram a ser livres, agora trabalhavam por um salário combinado entre as partes cujo valor dependia da utilidade e competência do trabalhador, ou seja, a liberdade passou a existir, ai vem um louco e diz que o salário servia apenas para manter o trabalhador vivo !
Algo pior que a escravidão !
Felizmente esse absurdo só existia na mente de louco...
O salário dos trabalhadores foi cada vez mais aumentando de forma que os trabalhadores da Europa foram tendo cada vez mais condições de adquirir cultura, laser e mercadorias para terem uma boa vida.
As democracias produziram na Europa e nas ex-colônias inglesas um progresso econômico e cultural jamais visto na humanidade.
O que a loucura marxista afirma de forma mentirosa nesse texto á apenas fruto da demência marxista.
A história refutou Marx.


Na sociedade burguesa o trabalho vivo é apenas um meio para multiplicar o trabalho acumulado. Na sociedade comunista o trabalho acumulado é apenas um meio para ampliar, enriquecer, promover o processo da vida dos operários.

Comentário:
Mentira marxista.
Na sociedade comunista, como em Cuba, Coreia do Norte, Vietnã e URSS, nações criadas POR COMUNISTAS, os trabalhadores foram levados a miséria e a humilhação de terem que racionar comida
.

Na sociedade burguesa domina, portanto, o passado sobre o presente, na comunista o presente sobre o passado. Na sociedade burguesa o capital é autónomo e pessoal, ao passo que o indivíduo ativo não é autónomo nem pessoal.
E à supressão desta relação chama a burguesia supressão da personalidade e da liberdade! E com razão. Trata-se certamente da supressão da personalidade burguesa, da autonomia burguesa e da liberdade burguesa.
Por liberdade entende-se, no interior das actuais relações de produção burguesas, o comércio livre, a compra e venda livres.
Mas se cai o tráfico, cai também o tráfico livre. O palavreado acerca do livre tráfico, como todas as demais tiradas da nossa burguesia (5*) sobre a liberdade, só têm em geral sentido face ao tráfico constrangido, face ao burguês subjugado da Idade Média, mas não face à supressão comunista do tráfico, das relações de produção burguesas e da própria burguesia.

Comentário:
Não, Marx mente.
Nas democracias liberais LIBERDADE significa não ter um "mestre" a dizer como as pessoas devem viver.
Liberdade nas democracias significa não ter a mente dominada por uma ideologia onde o ódio entre humanos (classes) é o maior "valor"..
Nas democracias liberais liberdade significa que cada ser humano é livre para ter suas próprias convicções políticas e econômicas e não precisam de "intelectuais" estúpidos para conduzi-los
.

Horrorizais-vos por querermos suprimir a propriedade privada.
Mas na vossa sociedade existente, a propriedade privada está suprimida para nove décimos dos seus membros; ela existe precisamente pelo fato de não existir para nove décimos. Censurais-nos, portanto, por querermos suprimir uma propriedade que pressupõe como condição necessária que a imensa maioria da sociedade não possua propriedade.

Comentário:
E assim foi por 7000 anos de civilização humana até 1800, a propriedade sempre foi de poucos.
As democracias liberais. a partir de 1800, mudaram isso para sempre !
Com a democracia liberal milhões de pessoas em todo o mundo passaram a ter propriedade, passaram a ter casa própria, carro, móveis, e os próprios meios de produção na figura dos milhões de pequenos empresários que existem mundo afora.
Marx mente de forma suja e ignorante
.

Numa palavra, censurais-nos por querermos suprimir a vossa propriedade. Certamente, é isso mesmo que queremos.

Comentário:
Sabemos disso !
Vagabundos, gente atoa imprestável que não consegue nem cuidar dos filhos que põe no mundo quer mesmo roubar a propriedade dos outros, é a única forma para não morrerem de fome
.

A partir do momento em que o trabalho já não possa ser transformado em capital, em dinheiro, em renda, em suma, num poder social monopolizável, i. é, a partir do momento em que a propriedade pessoal já não possa converter-se em propriedade burguesa, a partir desse momento declarais que a pessoa é suprimida.
Concedeis, por conseguinte, que por pessoa não entendeis mais ninguém a não ser o burguês, o proprietário burguês. E esta pessoa tem certamente de ser suprimida.

Comentário:
Esse imbecil está falando de si para si mesmo, ninguém disse o que ele está dizendo que disseram.
De onde esse maluco tirou que alguém "declarou" que se não existir propriedade privada a pessoa será suprimida ?
Marx inventa mentiras.
Uma pessoa sem propriedade continua sendo uma pessoa com os mesmo direitos e deveres, está lá descrito na Declaração de Independência do EUA os princípios de Direitos Humanos que Marx de forma ignorante e mentirosa faz de conta que desconhece
.

O comunismo não tira a ninguém o poder de se apropriar de produtos sociais; tira apenas o poder de, por esta apropriação, subjugar a si trabalho alheio.

Comentário:
Essa são palavras de um vagabundo que nunca trabalhou e passou a vida vivendo as custas do trabalho e dinheiro dos outros, isto sim é ultrajante.
Trabalhar seja de que forma for, em casa ou na fábrica de outro jamais foi e jamais será se subjugar a quem te emprega.
Trabalhar, todas as pessoas honestas tem que trabalhar, não importa a forma.
Se o salário que o empregador paga está dentro da minha concordância, eu trabalho, e isso jamais sera me subjugar ao empregador, sou livre para aceitar ou não, existem milhares de coisas que posso fazer por contra própria para tirar meu sustento se eu não quiser trabalhar por salário...
Só que trabalhar por conta própria é incerto, inseguro, dependemos dos demais, ao passo que trabalhar em uma fábrica, é confortável, pois ai o problema da insegurança fica com o empregador, o trabalhador apenas quer receber seu salário no fim do mês.
Enquanto o dono da fábrica fica depois do horário pensando nas contas que vão vencer amanhã o trabalhador pode estar no bar da esquina tomando sua cerveja.
Essa é a realidade e não a subversiva conjuntura marxista
.

Tem-se objetado que com a supressão da propriedade privada cessaria toda a atividade e alastraria uma preguiça geral.

Comentário:
Exato !
Foi isso que aconteceu na falida URSS.
Preguiça geral, baixa produtividade, nem a comida básica conseguiam produzir
.

De acordo com isso, a sociedade burguesa teria há muito de ter perecido de inércia; pois os que nela trabalham não ganham, e os que nela ganham não trabalham. Toda esta objecção vai dar à tautologia de que deixa de haver trabalho assalariado assim que deixar de haver capital.

Comentário:
Se existe uma coisa que esse doido jamais entendeu é como funciona a "sociedade burguesa" !
É era e ainda é uma coisa tão evidente !
Todas as empresas surgem pequenas, diminutas, as vezes apenas com o trabalho do dono, com o tempo, se o negócio for bom para a sociedade, esta passa a comprar o produto feito pelo empresário e a empresa cresce e emprega mais pessoas, mas, tudo surgiu do trabalho inicial do dono.
Marx era um estúpido que desconhecia por completo como é a vida de um empresário !
Marx tinha uma mente corrupta cheia de ódio, que o impedia de ver a realidade, empresários trabalham e muito, empresários trabalham 24 horas por dia, até qdo dormem sonham com os problemas da empresa...
Marx, que jamais entrou em uma fábrica, vagabundo que era, jamais soube como era a vida de empresários dentro da fábrica e gritava a sua ignorância dizendo que eles ganhavam sem trabalhar.
Uma estupidez na qual apenas mentes estúpidas e dominadas por inveja e ódio acreditam.


Todas as objeções dirigidas contra o modo de apropriação e de produção comunista dos produtos materiais foram igualmente alargadas à apropriação e à produção dos produtos espirituais. Tal como, para o burguês, o cessar da propriedade de classe é o cessar da própria produção, também para ele o cessar da cultura de classe é idêntico ao cessar da cultura em geral.
A cultura [Bildung] cuja perda ele lamenta é, para a enorme maioria, a formação [Heranbildung] para máquina.

Comentário:
Mentiroso corrupto.
Marx sempre usou dessa forma suja de atribuir aos outros, em especial a "burguesia", pensamentos que elas jamais tiveram, pensamentos que apenas estavam dentro da sua corrupta mente.
Se, conforme a sua estúpida doutrina prega, que no capitalismo a competição entre empresários visa destruir o outro competidor, destruindo assim sua produção, essa afirmação é uma contradição.
Decida-se. Afinal, o capitalista quer destruir ou manter sua classe?


Mas não disputeis conosco enquanto medirdes pelas vossas representações burguesas de liberdade, de cultura, de direito, etc., a abolição da propriedade burguesa. As vossas próprias ideias são produtos das relações de produção e propriedade burguesas, tal como o vosso direito é apenas a vontade da vossa classe elevada a lei, uma vontade cujo conteúdo está dado nas condições materiais de vida da vossa classe.

Comentário:
É... Não existe liberdade, cultura, direito no Canadá, uma nação "burguesa" !
Onde existe liberdade, cultura e direito é em Cuba, ou na Coreia do Norte, ou existia na falida URSS... onde as pessoas para sairem da nação precisam de autorização do governo comunista
.

A representação interesseira, na qual transformais as vossas relações de produção e de propriedade de relações históricas transitórias no curso da produção em leis eternas da Natureza e da razão, partilhai-la com todas as classes dominantes já desaparecidas. O que compreendeis para a propriedade antiga, o que compreendeis para a propriedade feudal, já não podeis compreender para a propriedade burguesa. —

Comentário:
Bom, a realidade, o curso da História, refutou esse canalha !
As nações que seguiram as ideias marxistas e implantaram o socialismo ficaram miseráveis, faliram, e as democracias "burguesas" se tornaram nações livres e prósperas.
Infelizmente ainda existem milhões de estúpidas mentes no mundo que não sabem disso e continuam a idolatrar as ideidas corruptas de Marx.
..

Supressão da família! Até os mais radicais se indignam com este propósito infame dos comunistas.
Sobre que assenta a família actual, a família burguesa? Sobre o capital, sobre o proveito privado. Completamente desenvolvida ela só existe para a burguesia; mas ela encontra o seu complemento na ausência forçada da família para os proletários e na prostituição pública.
A família dos (6*) burgueses elimina-se naturalmente com o eliminar deste seu complemento, e ambos desaparecem com o desaparecer do capital.
Censurais-nos por querermos suprimir a exploração das crianças pelos pais? Confessamos este crime.
Mas, dizeis vós, nós suprimimos as relações mais íntimas ao pormos no lugar da educação doméstica a social.
E não está também a vossa educação determinada pela sociedade? Pelas relações sociais em que educais, pela intromissão mais directa ou mais indirecta da sociedade, por meio da escola, etc.? Os comunistas não inventam o efeito da sociedade sobre a educação; apenas transformam o seu carácter, arrancam a educação à influência da classe dominante.
O palavreado burguês acerca da família e da educação, acerca da relação íntima de pais e filhos, torna-se tanto mais repugnante quanto mais, em consequência da grande indústria, todos os laços de família dos proletários são rasgados e os seus filhos transformados em simples artigos de comércio e instrumentos de trabalho.

Comentário:
Sobre a crítica de Marx contra a família, ou seja, contra a existência da estrutura familiar composta pelo avô, avó, filho, filha, pai e mãe dos netos dos avós, o marido e a mulher, tios, primos, etc, não se tem nada a dizer em virtude de ser um ato obsceno.
O que seria a família para essa mente pervertida ?
Não seria... não existiria.
No comunismo não pode existir família pela própria natureza do sistema.
A família comunista não existe, os bebes seriam criados pela comunidade a partir do nascimento, toda a educação de todas as crianças seria grupal e longe dos pais genéticos, e o homem que fizesse dois filhos seria castrado, pois obviamente teria que parar por ai de fazer filhos para a sociedade comunista criar.
O amor entre pai e filho, mãe e filha, neto e avô, não existiria na sociedade comunista pois pertence a "cultura burguesa"
.

Mas vós, comunistas, quereis introduzir a comunidade das mulheres, grita-nos toda a burguesia em coro.
O burguês vê na mulher um mero instrumento de produção.
Ouve dizer que os instrumentos de produção devem ser explorados comunitariamente, e naturalmente não pode pensar senão que a comunidade virá igualmente a ser o destino das mulheres.
Não suspeita que se trata precisamente de suprimir a posição das mulheres como meros instrumentos de produção.
De resto, não há nada mais ridículo do que a moralíssima indignação dos nossos burgueses acerca da pretensa comunidade oficial de mulheres dos comunistas. Os comunistas não precisam de introduzir a comunidade de mulheres; ela existiu quase sempre.
Os nossos burgueses, não contentes com o facto de que as mulheres e as filhas dos seus proletários estão à sua disposição, para nem sequer falar da prostituição oficial, acham um prazer capital em seduzir as esposas uns dos outros.
O casamento burguês é na realidade a comunidade das esposas. Quando muito poder-se-ia censurar aos comunistas quererem introduzir uma comunidade de mulheres franca, oficial, onde há uma hipocritamente escondida. É de resto evidente que com a supressão das relações de produção actuais desaparece também a comunidade de mulheres que dela decorre, ou seja, a prostituição oficial e não oficial.

Comentário:
Ahhh mente imunda !
Quem tinha na mulher e na empregada duas escravas a seu serviço era ele !
O vagabundo Marx sim, via nas mulheres que tinha em casa apenas instrumentos de produção.
Isso existia na cabeça dele.
As sociedades democráticas trouxeram liberdade para as mulheres, já está lá escrito na Declaração de Independência dos EUA os Direitos Humanos da pessoa
.

Aos comunistas tem além disso sido censurado que querem abolir a pátria, a nacionalidade.
Os operários não têm pátria. Não se lhes pode tirar o que não têm. Na medida em que o proletariado tem primeiro de conquistar para si a dominação política, de se elevar a classe nacional (7*), de se constituir a si próprio como nação, ele próprio é ainda nacional, mas de modo nenhum no sentido da burguesia.

Comentário:
Dizer que os operários não tem pátria foi uma das mais estúpidas afirmações de Marx, demência pura !
E isso causou um dos maiores traumas entre seus seguidores ao verem na Primeira Guerra mundial que o "profeta" esrava errado
.

Os isolamentos e as oposições nacionais dos povos vão desaparecendo já cada vez mais com o desenvolvimento da burguesia, com a liberdade de comércio, com o mercado mundial, com a uniformidade da produção industrial e com as relações de vida que lhe correspondem.
A dominação do proletariado fá-los-á desaparecer ainda mais. A unidade de acção, pelo menos dos países civilizados, é uma das primeiras condições da sua libertação.
À medida que é suprimida a exploração de um indivíduo por outro, é suprimida a exploração de uma nação por outra.
Com a oposição das classes no interior da nação (8*) cai a posição hostil das nações entre si.

Comentário:
Marx se traiu na "Mensagem".... ao dizer que os comunistas alemães deveriam formam uma Alemanha única e indivisível !
Esse corrupto se traiu ao torcer (em carta para Engels) para que a França levasse uma sova da Alemanha em 1870.
Marx foi um racista dos mais nacionalista, seus textos na Gazeta Renana pregando a extinção das minorias étnicas eslavas e outras só perdem para Hitler.
Marx e Hitler iriam se dar as mãos, mas com certeza apenas inicialmente, pois dentro de pouco tempo um desejaria destruir o outro, da mesma forma que Hitler e Stalin, o mais perfeito seguidor de Marx, ficaram amigos e depois quiseram se destruir !


As acusações contra o comunismo que são levantadas sobretudo a partir de pontos de vista religiosos, filosóficos e ideológicos não merecem discussão pormenorizada.

Será preciso uma inteligência profunda para compreender que com as relações de vida dos homens, com as suas ligações sociais, com a sua existência social, mudam também as suas representações, intuições e conceitos, numa palavra, [muda] também a sua consciência?
Que prova a história das ideias senão que a produção espiritual se reconfigura com a da material? As ideias dominantes de um tempo foram sempre apenas as ideias da classe dominante.
Fala-se de ideias que revolucionam uma sociedade inteira; com isto exprime-se apenas o facto de que no seio da velha sociedade se formaram os elementos duma [sociedade] nova, de que a dissolução das velhas ideias acompanha a dissolução das velhas relações de vida.

Comentário:
Não, não é preciso uma profunda inteligência para saber que cada cultura tem sua característica culturais.
Mas isso não muda a natureza humana, isso jamais mudou a consciência humana.
O que Cesar queria em Roma é o mesmo que os políticos atuais querem - poder.
E é isso que move a ação humana.
Na Roma de Cesar os homens e as mulheres tinham como maior fontes de prazer o sexo e a alimentação, mudou alguma coisa hoje em dia em qualquer parte do mundo ?
E é isso que move os anceios humanos - sexo e alimentação.
Alexandre o Grande em 300 AC invadiu e anexou nações a sua volta, o Japão imperial de 1930 também invadiu e anecou nações a sua volta, alguma diferença nas intenções dos macedônios que viveram com Alexandre e com os japoneses que lutavam pelo imperador japonês ?
Não claro que não!
Tinham o mesmo objetivo - dominação nacionalista.
Os dramas pessoais, os amores não correspondidos, as ânsias e sofrimentos familiares, amorosos, existenciais uqe Shakespeare narrava em 1600 não existem mais em nossos dias ?
Claro que existem, nada mudou, os humanos continuam os mesmos em seus desejos e emoções apesar da cultura ter mudado.
Marx quer dar a entender que em cada época os humanos mudam, isso não é verdade, a cultura muda, mas, os humanos continuam os mesmos como acabamos de mostrar
.

Quando o mundo antigo estava em declínio, as religiões antigas foram vencidas pela religião cristã.

Comentário:
Certo, então tal mudança foi através da religião e não através de luta de classes
.

Quando as ideias cristãs sucumbiram, no século XVIII, às ideias das Luzes, a sociedade feudal travava a sua luta de morte com a burguesia então revolucionária. As ideias de liberdade de consciência e de religião exprimiam apenas, no domínio do saber [Wissen] (9*), a dominação da livre concorrência.

Comentário:
As ideias cristãs sucumbiram, quando foi isso ?
É impressionante como Marx muda a história !
Sociedade feudal no século XVIII ?
Será que Marx não sabia que o feudalismo terminou no século XV ?
Burguesia no século XVIII ?
Onde ?
O mundo estava em plemo mercantilismo onde o trabalho escravo nas colônias era o sistema produtivo e Marx vem falar em "burguesia" ?
Só se Marx considera os donos de enfenho brasileiros como burguesia!
A manipulação que Marx faz da história é algo escabroso...


"Mas", dirão, "as ideias religiosas, morais, filosóficas, políticas, jurídicas, etc., modificaram-se certamente no decurso do desenvolvimento histórico. A religião, a moral, a filosofia, a política, o direito, mantiveram-se sempre nesta mudança.
"Além disso existem verdades eternas, como Liberdade, Justiça, etc., que são comuns a todos os estádios sociais. Mas o comunismo abole as verdades eternas, abole a religião, a moral, em vez de as configurar de novo, contradiz portanto todos os desenvolvimentos históricos até aqui."

Comentário:
Marx por toda a vida usou desse artifício de colocar supostas palavras de outras pessoas em seus textos, para responde-las, a maior parte delas eram inventadas por Marx.


A que se reduz esta acusação?
A história de toda a sociedade até aqui moveu-se em oposições de classes, as quais nas diversas épocas foram diversamente configuradas.

Comentário:
Mentira.
Jamais foi luta de classe.
O Egito dos faraós existiu por 5000 anos, e jamais mudou, foi sempre uma nação onde os faraos e a corte mandavam, os sacerdotes rezavam e embalsamavam, e o povo trabalhava, e o Egito dos faraós terminou não por luta de classes, terminou porque foi invadido e anexado por Alexandre o Grande.
Roma dominou o mundo ocidental após derrotar militarmente outro império, Cartago.
E com isso toda a história do mundo ocidental se delineou em Roma e não em Cartago.
O feudalismo começou a existir a partir da queda do Império Romano diante das ordas bárbaras.
Não existiu nada de luta de classes nesses episódio fundamentais para a história humana
.

Mas fosse qual fosse a forma assumida, a exploração de uma parte da sociedade pela outra é um fato comum a todos os séculos passados. Não é de admirar, por isso, que a consciência social de todos os séculos, a despeito de toda a multiplicidade e diversidade, se mova em certas formas comuns, em formas (10*) de consciência que só se dissolvem completamente com o desaparecimento total da oposição de classes.

Comentário:
Suposição mentirosa.
Dentro de uma mesma "classe" existe oposição.
Entre operários de uma fábrica, entre tais proletários, por acaso não existe oposição ?
Por acaso operários mais fortes não praticam humilhação contra os mais fracos ?
Por acaso proletários não praticam difamação entre si ?
Por acaso proletários, para obter vantagem não praticam injustiças contra outros proletários ?
Claro que praticam, quem já trabalhou em uma fábrica sabe disso.
Marx não sabia disso porque nunca trabalhou, nunca entrou em uma fábrica, Marx falava de coisas que não sabia e inventava mentiras para enganar tolos inocentes
.

A revolução comunista é a ruptura mais radical com as relações de propriedade legadas; não admira que no curso do seu desenvolvimento se rompa da maneira mais radical com as ideias legadas.
Deixemos contudo as objeções da burguesia contra o comunismo.

Comentário:
A revolução comunista foi uma enorme desgraça para o povo das nações onde elea foi aplicada, foi isso que a história mostrou
.

Já antes vimos que o primeiro passo na revolução operária é a elevação do proletariado a classe dominante, a conquista da democracia pela luta.

Comentário:
Esta é uma afirmação estúpida.
Como seria democracia se apenas uma classse seria dominante ?
Que absurda democracia é essa ?
Respondo ... essa é a "democracia" socialista - a mais perfeita forma de ditadura
.

O proletariado usará a sua dominação política para arrancar a pouco e pouco todo o capital à burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção na mão do Estado, i. é, do proletariado organizado como classe dominante, e para multiplicar o mais rapidamente possível a massa das forças de produção.

Comentário:
Fizeram isso a risca nas nações onde comunistas assumiram o poder.
E depois de algum tempo, quando consumiram todas as riquezas confiscadas, faliram por absoluta incapacidade de gerir uma economia produtiva
.

Naturalmente isto só pode primeiro acontecer por meio de intervenções despóticas no direito de propriedade e nas relações de produção burguesas, através de medidas, portanto, que economicamente parecem insuficientes e insustentáveis mas que no decurso do movimento levam para além de si mesmas e são inevitáveis como meios de revolucionamento de todo o modo de produção.

Comentário:
Exato, fizeram isso nas nações onde assumiram o poder, foram violentos e despóticos como Marx disse que seriam.
Prenderam e mataram milhões de inocentes dentro de suas próprias nações.
Essa matança foi o lugar comum em todas as nações que adotaram o marxismo.
Seguiram a risca as ordens de Marx aqui espostas.


Estas medidas (11*) serão naturalmente diversas consoante os diversos países.
Para os países mais avançados, contudo, poderão ser aplicadas de um modo bastante geral as seguintes:


1.Expropriação da propriedade fundiária e emprego das rendas fundiárias para despesas do Estado.
2. Pesado imposto progressivo.
3. Abolição do direito de herança.
4. Confiscação da propriedade de todos os emigrantes(12*) e rebeldes.
5. Centralização do crédito nas mãos do Estado, através de um banco nacional com capital de Estado e monopólio exclusivo.
6. Centralização do (13*) sistema de transportes nas mãos do Estado.
7. Multiplicação das fábricas nacionais, dos instrumentos de produção, arroteamento e melhoramento dos terrenos de acordo com um plano comunitário.
8. Obrigatoriedade do trabalho para todos, instituição de exércitos industriais, em especial para a agricultura.
9. Unificação da exploração da agricultura e da indústria, actuação com vista à eliminação gradual da diferença (14*) entre cidade e campo.
10. Educação pública e gratuita de todas as crianças. Eliminação do trabalho das crianças nas fábricas na sua forma hodierna. Unificação da educação com a produção material, etc. (15*)

Comentário:
No Prefácio da edição de 1875 do Manifesto Marx diz que essa parte deveria ser escrita de outra forma para que se ajustasse as situações de 1875.
Marx jamais fez um esboço de tais alterações, e mais a frente no mesmo Prefácio diz que não faria nenhuma mudança no Manifesto.
Ou seja, Marx quis tirar o corpo fora, mas, ao mesmo tempo não alterou nada do texto, poderia ter feito, o texto estava a mão dele, mas não fez, apenas disse que deveriam ser escritas de outra forma, mas que o conteúdo do Manifesto permanecia válido.
Seus seguidores seguiram a risca tais medidas indicadas por Marx em 1848, afinal, Marx não as modificou, e disse que não mudaria o Manifesto, então, na falta de outras eram essas as medidas a serem tomadas
.

Desaparecidas no curso de desenvolvimento as diferenças de classes e concentrada toda a produção nas mãos dos indivíduos associados, o poder público perde o carácter político.

Comentário:
Erro crucial de Marx!
Jamais isso aconteceu.
Marx tinha um profundo desconhecimento da natureza humana!
Bakunin disso isso a ele.
Os "proletários" que agora tinham o poder, jamais largaram dele!
O "proletário" Fidel Castro e seu irmão estão lá em Cuba a 52 anos e não largam do poder por nada!


Em sentido próprio, o poder político é o poder organizado de uma classe para a opressão de uma outra. Se o proletariado na luta contra a burguesia necessariamente se unifica em classe, por uma revolução se faz classe dominante e como classe dominante suprime violentamente as velhas relações de produção, então suprime juntamente com estas relações de produção as condições de existência da oposição de classes, as (16*) classes em geral, e, com isto, a sua própria dominação como classe.

Comentário:
Isso fizeram seus seguidores.
Suprimiram violentamente a ordem vigente.
E jamais criaram outra decente no lugar
.

Para o lugar da velha sociedade burguesa com as suas classes e oposições de classes entra uma associação em que o livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre desenvolvimento de todos.

Comentário:
Jamais aconteceu isso.
O marxismo é uma mentira para tolos
.

Notas:

(1*) Na edição de 1888: sectários. (N. da Ed.)

(2*) Nas edições de 1848, 1872 e 1883: nas. (N. da Ed.)

(3*) Na edição de 1888: maioria. (N. da Ed.)

(4*) Na edição de 1888: minoria. (N. da Ed.)

(5*) Na edição de 1848: burguês. (N. da Ed.)

(6*) Na edição de 1848: do. (N. da Ed.)

(7*) Na edição de 1888: a classe dirigente da nação. (N. da Ed.)

(8*) Na edição de 1848: das nações. (N. da Ed.)

(9*) Na edição de 1848: da consciência moral [Gewissen. (N. da Ed.)

(10*) Nas edições de 1848, 1872 e 1883: em formas, formas. (N. da Ed.)

(11*) Ver Prefácio à edição alemã de 1872. (N. da Ed.)

(12*) Latifundiários e capitalistas, em geral fugidos para o estrangeiro, sabotando a economia. (N. da Ed.)

(13*) Na edição de 1848: de todo o. (N. da Ed.)

(14*) Na edição de 1848: oposição. (N. da Ed.)

(15*) Nas edições de 1848, 1872 e 1883: etc., etc. (N. da Ed.)

(16*) Na edição de 1848: das. (N. da Ed.)


Seção III - Literatura socialista e comunista

Comentário:
Nesta seção Marx condena todas as demais formas de socialismo que existiam na sua época. Através do domínio de seu grupo na Internacional Socialista (Primeira Internacional), Marx foi eliminando um a um todos os líderes desses facções até ficar apenas a sua doutrina como dominante na Internacional
.

1. O Socialismo Reacionário

Comentário:
É interessante essa classificação - reacionário...
"Reacionário" quer dizer: Aferrado à autoridade constituída; contrário à liberdade; tirano, despótico.
Que é justamente tudo que Marx pregava!
Autoridade: no regime marxista a única autoridade seriam os comunistas.
Contrário a liberdade: na ditadura do proletariado apenas os proletários teriam liberdade, a burguesia e demais classes não teriam liberdade para nada, seriam amputadas.
Tirania e despotismo: vimos aqui neste texto Marx afirmar que na DITADURA do proletariado os comunistas deveriam agir de forma despótica, e o próprio nome "ditadura" é sinônimo de tirania.
Então, reacionário era ele Marx, e não os demais, que diga-se pregavam um socialismo bem menos despótico e tiranos que o de Marx.


a) O Socialismo Feudal
Pela sua posição histórica, as aristocracias francesa e inglesa estavam vocacionadas para escrever panfletos contra a sociedade burguesa moderna.
Na revolução francesa de Julho de 1830, no movimento de reforma inglês (42), elas sucumbiram uma vez mais ao odiado arrivista [oportunismo].
Não podia mais tratar-se de uma luta política séria.
Restava-lhes apenas a luta literária.
Mas também no domínio da literatura o velho palavreado do tempo da restauração (1*) [está se referindo a restauração francesa de 1831] tinha-se tornado impossível.
Para despertar simpatia, a aristocracia teve de aparentar perder de vista os seus interesses e de formular a sua acusação contra a burguesia apenas no interesse da classe operária explorada.
Preparou assim a satisfação de poder cantar cantigas de escárnio sobre o seu novo dominador e sussurrar-lhe ao ouvido profecias mais ou menos prenhes de desgraças.

Comentário:
Se referir a feudalismo em acontecimentos no ano de 1830 foge ao menor bom senso, é uma total picaretagem na qual apenas pessoas que desconhecem por completo a história da Europa podem acreditar
.

Desta maneira surgiu o socialismo feudalístico — metade canto lamentoso e metade pasquim, metade eco do passado e metade ameaça do futuro —, por vezes acertando no alvo com um juízo amargo, espirituosamente demolidor, sobre a burguesia, mas sempre operando de modo cómico pela sua total incapacidade de conceber o curso da história moderna.

Comentário:
Eis o sarcasmo maledicente marxista...
Mas, não dá nomes aos bois, não cita nenhuma obra ou ação
.

Por estandarte eles agitavam na mão o proletário alforge de mendigo, para juntarem o povo atrás de si.
Mas de todas as vezes que este os seguia divisava-lhes no traseiro os velhos brasões feudais e dispersava com gargalhadas sonoras e irreverentes.

Comentário:
Novamente apenas o sacarmos e maledicência marxista contra adversários
.

Uma parte dos Legitimistas franceses (44) e a Jovem Inglaterra (45) deram este espectáculo da melhor maneira.
Quando os feudais demonstram que o seu modo de exploração tinha uma figura diferente da da exploração burguesa, esquecem-se apenas que exploravam em circunstâncias e condições completamente diversas e já ultrapassadas.
Quando provam que o proletariado moderno não existia sob a sua dominação, esquecem-se apenas que precisamente a burguesia moderna foi um rebento necessário da sua ordem social.
De resto dissimularam tão pouco o carácter reaccionário da sua crítica, que a sua acusação principal contra a burguesia reside precisamente no facto de que no regime desta se desenvolveu uma classe que fará ir pelos ares toda a velha ordem social.
Censuram ainda mais à burguesia ter gerado um proletariado revolucionário do que ter, em geral, gerado um proletariado.
Na prática política tomam por isso parte em todas as medidas violentas contra a classe operária, e na vida habitual acomodam-se, a despeito de todo o seu palavreado pomposo, a apanhar as maçãs douradas (2*) e a trocar a lealdade, o amor e a honra pelo tráfico de lã, beterraba e aguardente (3*).

Comentário:
Está acusando estes socialistas de violência contra os proletários...
Não fornece nenhuma prova fatual, mas acusa.
Este comportamento foi a norma na fala marxista e ainda é até hoje a dos seguidores do marxismo, acusam as pessoas de forma veemente mas não apresentam sequer uma prova da acusação que estão fazendo, que na sua totalidade é apenas maledicência contra quem eles odeiam
.

Assim como os padres andavam sempre de braço dado com os feudais, assim também o socialismo clerical com o feudalístico.

Comentário:
Isso é loucura.
Irracionalidade ou pura trapaça demagógica.
"Socialismo clerical", "feudalismo" em pleno século XIX !
Marx está delirando
.

Nada mais fácil do que dar ao ascetismo cristão uma demão socialista.
Não bradou também o cristianismo contra a propriedade privada, contra o casamento, contra o Estado?
Não pregou em vez deles a caridade e a pobreza, o celibato e a mortificação da carne, a vida monástica e a Igreja?
O socialismo cristão (4*) é apenas a água benta com que o padre abençoa a irritação do aristocrata.

Comentário:
Mudou de "aristocrátas para "padres" com a maior facilidade..
Mas, esse deboche todo de Marx para com os "socialistas cristãos" pode ser aplicado na atualidade aos "cristãos" da "Teologia da Libertação".
Fiquem eles sabendo o que Marx pensava deles
.

b) O Socialismo Pequeno-Burguês

A aristocracia feudal não é a única classe derrubada pela burguesia cujas condições de vida se atrofiaram e extinguiram na moderna sociedade burguesa.
A Pfahlbürgertum (38) [está se referindo ao povo que morava nos quintais dos castelos protegidos pelas muralhas do castelo medieval] medieval e o pequeno campesinato [kleine Bauernstand] [agricultor] foram os precursores da burguesia moderna.

Comentário:
Opinião incompleta e parcial.
Essas pessoas (o povo que morava dentro do castelo e o povo agricultor) não deram origem apenas a burguesia, deram origem a todas as futuras classes, deram origem também aos proletários, aos mercadores, aos que vieram para a América e se tornaram fazendeiros e empresários, ou seja, com o fim do feudalismo, o povo que vivia no feudo saiu do feudo e foi viver a vida mercantilista que existiu entre 1500 que 1800 e deu origem A TODOS OS TIPOS DE PESSOAS economicamente falando e não apenas a burguesia.
Quem deu origem a burguesia foram aqueles dentro desse povo que tiveram competência acima dos demais e conseguiram ficar bem de vida a partir da origem comum pobre no feudo.
Aqueles dentre esse mesmo povo que não tiveram capacidade para ficarem bem de vida deram origem aos proletários.
Mas, todos (proletários e burgueses) tiveram a mesma origem comum pobre no feudo.
A doutrina marxista é omissa, parcial e ignorante, acima de tudo é ideológica e quer obrigar a história a ser como o marxista acha que deve ser, para conseguir isso tem que omitir, mentir, e ser parcial
.

Nos países menos desenvolvidos industrial e comercialmente esta classe continua ainda a vegetar ao lado da burguesia em ascensão.
Nos países em que a civilização moderna se desenvolveu, formou-se uma nova pequena burguesia [Kleinbürgerschaft], a qual paira entre o proletariado e a burguesia e constantemente se forma de novo como parte complementar da sociedade burguesa, e cujos membros são constantemente atirados pela concorrência para o proletariado, vêem mesmo, com o desenvolvimento da grande indústria, aproximar-se um momento em que desaparecerão por completo como parte autônoma da sociedade moderna e serão substituídos no comércio, na manufactura, na agricultura por capatazes e criados.

Comentário:
Este trecho é um dos mais importantes de toda a literatura marxista para mostrar o quão equivocada ela é !
Marx está se referindo ao que chamamos de "classe média", uma classe intermediária entre os grandes empresários e os operários.
E diz o grande absurdo - que ela está diminuindo e se tornando proletário devido a concorrência !
Porém, nos países desenvolvidos a quem ele se referia a classe média foi cada vez mais aumentando até se tornar a totalidade da população com excelente qualidade de vida e igualdade social !
Sabemos de onde Marx tirou esse absurdo, tirou do ódio que nutria contra os competentes, contra a sociedade.
Mentiu de forma vergonhosa para enganar seus seguidores comunistas
.

Em países como a França, onde a classe camponesa perfaz muito mais de metade da população, era natural que os escritores que se apresentaram a favor do proletariado e contra a burguesia aplicassem à sua crítica do regime burguês a bitola pequeno-burguesa e pequeno-camponesa, e tomassem o partido dos operários do ponto de vista da pequena burguesia [Kleinbürgertum.
Formou-se assim o socialismo pequeno-burguês.
Sismondi é o chefe desta literatura não só para a França como também para a Inglaterra.
Este socialismo dissecou com a maior acuidade as contradições nas relações de produção modernas.
Pôs a descoberto os fingidos embelezamentos dos economistas.
Demonstrou irrefutavelmente os efeitos destruidores da maquinaria e da divisão do trabalho, da concentração dos capitais e da posse fundiária, a sobreprodução, as crises, o declínio necessário dos pequenos burgueses e camponeses, a miséria do proletariado, a anarquia na produção, as desproporções gritantes na repartição da riqueza, a guerra industrial de extermínio das nações entre si, a dissolução dos velhos costumes, das velhas relações de família, das velhas nacionalidades.
Pelo seu teor positivo, porém, este socialismo quer ou restabelecer os velhos meios de produção e de intercâmbio, e com eles as velhas relações de propriedade e a velha sociedade, ou quer encarcerar de novo violentamente os meios modernos de produção e de intercâmbio no quadro das velhas relações de propriedade, as quais foram, tiveram de ser, por eles rebentadas.
Ele é simultaneamente reacionário e utópico.
Sistema corporativo na manufatura e economia patriarcal no campo são as suas últimas palavras.
No seu desenvolvimento ulterior, esta orientação perdeu-se numa ressaca cobarde (5*).

Comentário:
Neste trecho temos outra coisa importante, Marx dizendo que a França tinha mais da metade da sua produção no campo, na agricultura !
E a porcentagem restante vinha das colônias.
Na França da época TINHA POUQUÍSSIMAS INDUSTRIAS, e com isso tinha poucos operários (proletários) e poucos indistriais (burgueses).
Por esse motivo é um absurdo falar em burguesia na França desse período.
É absurdo também falar em "classe dos proletários", não existiam operários na França, existiam apenas "intelectuais" comunistas, os únicos que queriam fazer a "revolução".
Quanto a Sismond, Marx o plagiou.
Marx “usou” muitos dos princípios contidos na segunda obra de Sismond [Études sur l'Économie Politique (Novos Princípios de Economia Política) de 1837] em “sua” proposição de que a produção em larga escala de mercadorias levaria as "crises de superprodução" e a pobreza aos proletários.
Sismond em suas obras critica a livre concorrência defendida por Smith, apesar de adotá-lo inicialmente.
Sismond fala também na sua obra dos males da industrialização e das supostas crises de superprodução advindas dela.
Defende a construção do socialismo e a crítica aos liberais a partir das teses da economia ricardiana (igual Marx).
Opta pelos conflitos de interesses à negociação (igual Marx), defendendo que o aumento da produção gera o aumento da miséria !
Como vemos, a absurda teoria das “crises do capitalismo” provenientes da superprodução, é de Sismond e não de Marx...
A não aceitação de negociação e a absurda opinião de que o aumento da produção de mercadorias iria trazer a miséria, também é de Sismon e não de Marx.
Marx plagiou Sismond integralmente, e depois como sempre fez contra todos os grandes pensadores da sua época que ele plagiou, inventou uma mentira para critica-lo.
Quem não acreditar no que estou dizendo é só ler a obra citada
.


c) O Socialismo Alemão ou [o Socialismo] "Verdadeiro"

A literatura socialista e comunista da França, que surgiu sob a pressão de uma burguesia dominante e que é a expressão literária da luta contra esta dominação, foi introduzida na Alemanha num tempo em que a burguesia iniciava a sua luta contra o absolutismo feudal.
Filósofos, meios-filósofos e "belos espíritos" alemães apoderaram-se avidamente desta literatura, esquecendo apenas que com a imigração destes escritos de França não imigraram ao mesmo tempo para a Alemanha as relações de vida francesas.
Face às relações alemãs a literatura francesa perdeu todo o significado prático imediato e assumiu uma feição puramente literária.
Tinha de aparecer como especulação (6*) ociosa sobre a realização da essência humana.
Assim, para os filósofos alemães do século XVIII as reivindicações da primeira Revolução Francesa só tinham o sentido de reivindicações da "razão prática" (47) em geral, e as expressões da vontade da burguesia revolucionária francesa significavam aos seus olhos as leis da vontade pura, da vontade como esta tem de ser, da vontade verdadeiramente humana.

Comentário:
Está falando de Kant.
Que nunca fez ideologia, fez apenas filosofia
.

O trabalho dos literatos alemães consistiu exclusivamente em pôr as novas ideias francesas de acordo com a velha consciência filosófica que era a deles, ou antes, em apropriar-se das ideias francesas a partir do seu ponto de vista filosófico.
Esta apropriação aconteceu do mesmo modo por que uma pessoa se apropria de uma língua estrangeira — pela tradução.

Comentário:
Está metendo o pau de forma generalizada nos filósofos alemães
.

É sabido que os monges escreveram hagiografias católicas insípidas sobre os manuscritos em que estavam registadas as obras clássicas do velho tempo pagão.
Os literatos alemães procederam inversamente com a literatura profana francesa.
Escreveram os seus disparates filosóficos por baixo do original francês. P. ex., por baixo da crítica francesa às relações de dinheiro escreveram "alienação [Entäuβerung] da essência humana", por baixo da crítica francesa do Estado burguês escreveram "superação [Aufhebung] da dominação do abstractamente universal", etc.
O (7*) subpor deste (8*) palavreado filosófico aos desenvolvimentos franceses baptizaram eles de "filosofia da acção", socialismo verdadeiro", "ciência alemã do socialismo", "fundamentação filosófica do socialismo", etc.

Comentário:
Isso é puro despeito marxista.
A Alemanha produziu grandes filósofos aos quais Marx não chega aos pés...
Por isso tenta denegri-los.
Feurbach teorizou a "alienação" e o "materialismo" [que Marx plagiou] a partir da crítica que fez a filosofia idealista de Hegel, Marx invejava e odiava Feurbach... por isso tenta denegrir sua obra e a dos demais filósofos "de esquerda" alemães
.

A literatura socialista-comunista francesa foi assim emasculada a preceito.
E como nas mãos do Alemão deixou de exprimir a luta de uma classe contra outra, o Alemão ficou consciente de ter triunfado da "unilateralidade francesa", de ter defendido, em vez de necessidades verdadeiras, a necessidade da verdade, e em vez dos interesses do proletário, os interesses da essência humana, do homem em geral, do homem que não pertence a nenhuma classe, que nem sequer pertence à realidade, que pertence apenas ao céu nebuloso da fantasia filosófica.
Este socialismo alemão, que tomou tão a sério, e tão solenemente, os seus canhestros exercícios escolares, e que, qual vendedor de feira, tão alto os trombeteou, foi entretanto perdendo pouco a pouco a sua inocência pedante.
A luta da burguesia alemã, nomeadamente da prussiana, contra os feudais e a realeza absoluta — numa palavra, o movimento liberal — tornou-se mais séria.
Foi assim oferecida ao socialismo "verdadeiro" a tão desejada oportunidade de contrapor ao movimento político as reivindicações socialistas, de arremessar contra o liberalismo, contra o Estado representativo, contra a concorrência burguesa, a liberdade burguesa de imprensa, o direito burguês, a liberdade e a igualdade burguesas, os anátemas legados, e de pregar à massa popular que nada tinha a ganhar, antes tudo a perder, com este movimento burguês.
O socialismo alemão esqueceu em devido tempo que a crítica francesa, da qual era um eco sem espírito, pressupunha a sociedade burguesa moderna com as correspondentes condições materiais de vida e a adequada constituição política, pressupostos esses por cuja conquista se tratava então de lutar na Alemanha.
Serviu aos governos alemães absolutos — com o seu cortejo de padres, mestres-escolas, fidalgotes e burocratas — de espantalho desejado contra a burguesia ameaçadoramente ascendente.
Formou o doce complemento dos amargos golpes de chicote e balas de espingarda com que esses mesmos governos cuidaram (9*) das insurreições de operários alemães.
Se o socialismo "verdadeiro" desta maneira se tornou uma arma na mão dos governos contra a burguesia alemã, representou também imediatamente um interesse reaccionário — o interesse da Pfahlbürgerschaf alemã. Na Alemanha é a pequena burguesia [Kleinbürgertum] (10*), legada pelo século XVI, que desde esse tempo, de formas diversas, está sempre a vir ao de cima, que constitui a base social propriamente dita das situações existentes.
A sua manutenção é a manutenção das situações alemãs existentes.
Da dominação industrial e política da burguesia teme o declínio seguro, por um lado, em consequência da concentração do capital, por outro lado, pelo advento de um proletariado revolucionário. O socialismo "verdadeiro" pareceu-lhe matar dois coelhos com uma cajadada. Espalhou-se como uma epidemia.
A veste tecida de especulativas teias de aranha, bordada a flores de retórica de belos espíritos, embebida no orvalho sufocantemente sentimental da alma, em que os socialistas alemães envolveram a sua meia dúzia de ossudas "verdades eternas", esta veste extravagante só veio multiplicar o [bom] escoamento da sua mercadoria entre este público.
Pelo seu lado, o socialismo alemão reconheceu cada vez mais a sua vocação para ser o representante presumido desta Pfahlbürgerschaft (38).
Proclamou a nação alemã como a nação normal e o Spieβbürger (11*) (48) alemão como o homem normal. Deu a todas as infâmias deste [Spieβbürger] um sentido socialista, oculto, superior, pelo qual elas significavam o seu contrário. Ao entrar em cena directamente contra a orientação "grosseiramente destrutiva" do comunismo, ao anunciar a sua sublimidade imparcial acima de todas as lutas de classes, tirou a sua última consequência. Com muito poucas excepções, o que na Alemanha circula de escritos pretensamente socialistas e comunistas pertence ao âmbito desta literatura porca e debilitante (12*).

Comentário:
São tantas as mentiras contra os filósofos alemães, é tanta a maledicência e o ressentimento marxista, que sinto nojo de comentar
.


2. O Socialismo Conservador ou [Socialismo] Burguês

Comentário:
Este trecho é para meter o pau no que hohe chamamos de "terceiro setor", ou seja, as ONGs e demais organizações que vizam prestar ajuda aos necessitados
.

Uma parte da burguesia deseja remediar os males sociais para assegurar a existência da sociedade burguesa.
A ela pertencem: economistas, filantropos, humanitários, melhoradores da situação das classes trabalhadoras, organizadores da caridade, protectores dos animais, fundadores de ligas anti-alcoólicas, reformadores ocasionais dos mais variados.
E também este socialismo burguês foi elaborado em sistemas completos.
Como exemplo mencionamos a Philosophie de la misère, de Proudhon.

Comentário:
São muitos os enormes absurdos que Marx em sua loucura invejosa disse por toda a vida, este é um dos mais odiosos, classificar Proudhon, um dos maiores escritores e revolucionários socialista da Europa, que veio do povo, que lutou na batalha, que foi preso, como sendo "pequeno-burguês" é uma injúria que apenas canalhas como Marx são capazes de fazer
.

Os burgueses socialistas querem as condições de vida da sociedade moderna sem as lutas e perigos delas necessariamente decorrentes. Querem a sociedade existente deduzidos os elementos que a revolucionam e dissolvem. Querem a burguesia sem o proletariado.

Comentário:
E por que deveria ser apenas conseguido com derramamento de sangue ?
E se fosse possível mudar a vida para melhor de forma pacífica.
O ódio marxista contra a sociedade queria sangue...
Mas as mentes lúcidas queriam progresso e paz.
E na Europa o progresso veio para a imensa maioria, e doi conseguido apenas conseguido com paz e trabalho.
Infelizmente o ódio e o desejo marxista por sabgue derramado ainda perduram até hoje...


A burguesia, naturalmente, representa-se o mundo em que domina como o melhor dos mundos.
O socialismo burguês elabora, a partir desta representação consoladora, um meio sistema ou um sistema completo.
Quando exorta o proletariado a realizar estes sistemas (13*) e a entrar na nova Jerusalém, no fundo só lhe pede que fique na sociedade actual, mas que se desfaça das odiosas representações que faz dela.

Comentário:
Isso é para os "humanistas" atuais saberem o que Marx pensava deles
.

Uma segunda forma, menos sistemática mas mais prática, [deste] socialismo procurou tirar à classe operária o gosto por todos os movimentos revolucionários, mostrando-lhe que só lhe poderia ser útil, não esta ou aquela alteração política, mas uma alteração nas relações materiais de vida, nas relações económicas.
Por alteração das relações materiais de vida este socialismo não entende, de modo nenhum, a abolição das relações de produção burguesas, só possível pela via revolucionária, mas melhoramentos administrativos que se processem sobre o terreno destas relações de produção, portanto que nada alterem na relação de capital e trabalho assalariado, mas que no melhor dos casos reduzam à burguesia os custos da sua dominação e lhe simplifiquem o orçamento de Estado.
O socialismo burguês só alcança a sua expressão correspondente quando passa a ser mera figura de retórica.
Comércio livre! no interesse da classe trabalhadora; protecção alfandegária! no interesse da classe trabalhadora; prisões celulares! no interesse da classe trabalhadora: esta é a última palavra do socialismo burguês, e a única dita a sério.
O socialismo da burguesia (14*) consiste precisamente na afirmação de que os burgueses são burgueses — no interesse da classe trabalhadora.

Comentário:
A história refutou esse canalha.
A história mostrou que o que ele propunha era miserável, que o que ele propunha matou milhões de pessoas inocentes e depois faliu na miséria no século XX.
A história mostrou que a "burguesia", na verdade as democracias liberais ocidentais, estavam certas, pois elas produziram nações onde o povo tem excelente qualidade de vida e igualdade social.
O marxismo foi humilhantemente refutado pela história, as democracias liberais ocidentais assistiram o desmoronamento das miseráveis nações socialistas do alto de suas cultas e ricas civilizações no final do século XX !



3. O Socialismo e Comunismo Crítico-Utópicos

Não falamos aqui da literatura que em todas as grandes revoluções modernas exprime as reivindicações do proletariado (escritos de Babeuf, etc.).
As primeiras tentativas do proletariado para impor directamente o seu interesse de classe próprio, num tempo de agitação geral, no período de derrube que pôs termo à sociedade feudal, falharam necessariamente por não estar ainda desenvolvida a figura do próprio proletariado e por faltarem ainda as condições materiais da sua libertação, que só são precisamente o produto da época burguesa.
A literatura revolucionária que acompanhou estes primeiros movimentos do proletariado é, pelo conteúdo, necessariamente reaccionária. Prega um ascetismo geral e um igualitarismo grosseiro.
Os sistemas propriamente socialistas e comunistas, os sistemas de Saint-Simon, Fourier, Owen, etc., surgem no primeiro período, ainda não desenvolvido, da luta entre proletariado e burguesia que atrás descrevemos (v[er] Burguesia e Proletariado).
Os inventores destes sistemas vêem, decerto, a oposição das classes bem como a actuação dos elementos dissolventes na própria sociedade dominante. Mas do lado do proletariado não avistam nenhuma actividade histórica, nenhum movimento político que lhe seja peculiar.

Comentário:
Não há necessidade de comentar, nada mais é do que a costumeira maledicência marxista contra outras formas de pensamento socialista
.

Como o desenvolvimento da oposição de classes acompanha o desenvolvimento da indústria, tão-pouco encontram as condições materiais para a libertação do proletariado, e procuram uma ciência social, leis sociais, para criarem tais condições.

Comentário:
Não mente insana.
O desenvolvimento da industria foi acompanhando da grande igualdade social que temos hoje em dia nos países desenvolvidos.
O que você diz é proveniente apenas do seu cego ódio que nada de racional vê.
O que você diz mente insana, é proveniente apenas do seu desejo de derramamento de sangue
.

Para o lugar da actividade social tem de entrar a sua actividade inventiva pessoal; para o lugar das condições históricas da libertação, [condições] fantásticas; para o lugar da organização do proletariado em classe processando-se gradualmente, uma organização da sociedade urdida por eles próprios. A história mundial vindoura resolve-se para eles na propaganda e na execução prática dos seus planos de sociedade.
Estão decerto conscientes de defender nos seus planos principalmente o interesse da classe trabalhadora como a classe mais sofredora. Só deste ponto de vista de a classe mais sofredora o proletariado existe para eles.
A forma não desenvolvida da luta de classes assim como a sua própria situação de vida implicam, porém, que eles creiam estar muito acima daquela oposição de classes.
Querem melhorar a situação de vida de todos os membros da sociedade, mesmo dos mais bem colocados. Por isso apelam continuamente à sociedade toda sem diferença, e de preferência à classe dominante. É só preciso entender o seu sistema para reconhecer nele o melhor plano possível para a melhor sociedade possível.
Rejeitam, por isso, toda a acção política, nomeadamente toda a acção revolucionária, querem atingir o seu objectivo por via pacífica e procuram, com pequenos experimentos naturalmente condenados ao fracasso, abrir pela força do exemplo o caminho ao novo evangelho social.

Comentário:
Querem o desenvolvimento pela via pacífica, porém, Marx NÃO QUERIA.
Marx queria a revolução, o despotismo violento, a prática de excessos de vingança, era isso que Marx queria....
Infelizmente esse demente cedendo por sabgue conseguiu vencer entre os socialistas e seus seguidores mataram milhões de pessoas no século XX nas 50 nações onde o marxismo foi implantado
.

A (15*) descrição fantástica da sociedade futura brota (16*) — num tempo em que o proletariado ainda está sumamente pouco desenvolvido, e por isso, apreende a sua própria posição de um modo ainda fantástico — da sua primeira aspiração, cheia de imagens vagas, de uma reconfiguração geral da sociedade.
Mas os escritos socialistas e comunistas consistem também em elementos críticos. Atacam todos as bases da sociedade existente. Por isso forneceram material altamente valioso para o esclarecimento dos operários.
As suas proposições positivas sobre a sociedade futura, p. ex., supressão da oposição entre cidade e campo, da família, do proveito privado, do trabalho assalariado, a proclamação da harmonia social, a transformação do Estado numa mera administração da produção — todas estas suas proposições exprimem meramente o desaparecimento da oposição de classes que só agora começa a desenvolver-se, que eles não conhecem senão na sua primeira indeterminidade sem figura.
Por isso mesmo estas proposições têm ainda um sentido puramente utópico.

Comentário:
E Marx o que propunha ?
Propunha muita violência.
Porém, depois da viol~encia, viria, supostamente, o comunismo.
Seus seguidores do século XX praticaram a violência despótica por décadas... porém, o comunismo jamais veio, mesmo porque, nem Marx sabia como isso chegaria !
Marx trapaceou, vendeu uma proposta que nem mesmo ele sabia como seria, e deu no que deu, ficou apenas na criminosa ditadura socialista que acabaram quase todas falindo
.

A significação do socialismo e comunismo crítico-utópicos está na proporção inversa do seu desenvolvimento histórico. Na medida em que se desenvolve e configura a luta de classes, perde esta elevação fantástica acima dela, esta luta fantástica contra ela, todo o valor prático, toda a justificação teórica. Se, por isso, os autores destes sistemas foram, em muitos aspectos, revolucionários, os seus discípulos formaram sempre seitas reaccionárias. Perante o desenvolvimento histórico continuado do proletariado ativeram-se às velhas intuições dos mestres. Por isso procuram consequentemente embotar de novo a luta de classes e mediar as oposições. Continuam ainda a sonhar com a realização, a título experimental, das suas utopias sociais, com a instituição de falanstérios isolados, com a fundação de colónias no país, com o estabelecimento de uma pequena Icária (17*) — edição de formato reduzido da nova Jerusalém —, e para a construção de todos estes castelos no ar têm de apelar à filantropia dos corações e bolsas burgueses. A pouco e pouco vão caindo na categoria dos socialistas reaccionários ou conservadores acima descritos, e deles se diferenciam apenas por um pedantismo mais sistemático, pela superstição fanática nos efeitos milagreiros da sua ciência social.
Por isso se opõem com exasperação a todo o movimento político dos operários, movimento que só podia decorrer de uma descrença cega no novo evangelho.
Os owenistas, em Inglaterra, ou fourieristas, em França, reagem ali contra os cartistas, aqui contra os reformistas (49).

Comentário:
A história mostrou que "utópico" foi o socialismo marxista
.

Notas:

(1*) Não a Restauração Inglesa, de 1660 a 1689, mas a Restauração Francesa de 1814 a 1830 (43). (de Engels à edição inglesa de 1888).

(2*) Na edição inglesa de 1888 acrescenta-se: que caíram da árvore da indústria. (N. da Ed.)

(3*) Isto aplica-se principalmente à Alemanha, onde a aristocracia fundiária e a fidalguia rural (46) têm largas porções das suas propriedades cultivadas por sua própria conta por administradores [stewards], e são, além disso, manufactureiros extensivos de açúcar de beterraba e destiladores de aguardentes de batata. A aristocracia Britânica mais rica está por agora bastante acima disto; mas também ela sabe como compensar o declínio das rendas emprestando o seu nome a promotores mais ou menos suspeitos de sociedades por acções [joint-stock companies. (de Engels à edição inglesa de 1888.)

(4*) Na edição de 1848 como gralha figura: heitige. Em edições seguintes figura: heutige, hodierno. Ao reproduzirem esta secção 1850 na Neue Rheinische Zeitung. Politisch-ökonomische Revue, Marx e Engels corrigiram para heilige, sagrado. Cf. MEGA (Marx-Engels Gesamtausgabe, ed. G. Heyden e A. Iegoróv, Berlim, Dietz, 1975 e segs.), vol. I/10, p. 986. (N. da Ed.)

(5*) Na edição de 1888: Por fim, quando os pertinazes factos históricos dissiparam a embriaguês do autoembuste, esta forma de socialimo degenerou numa deplorável ressaca. (N. da Ed.)

(6*) Na edição de 1848 acrescenta-se: acerca da sociedade verdadeira. (N. da Ed.)

(7*) Na edição de 1848 acrescenta-se: este. (N. da Ed.)

(8*) Na edição de 1848 acrescenta-se: do seu. (N. da Ed.)

(9*) Ao reproduzirem esta Secção em 1850 na Neue Rheinisch Zeitung. Politische-+okonomie Revue. Marx e Engels substituíram por: responderam. Cf. MEGA, vol. I/10, p. 986. (N. da Ed.)

(10*) Na edição de 1888: filisteus. (N. da Ed.)

(11*) Na edição de 1888: pequeno filisteu. (N. da Ed.)

(12*) A tempestade revolucionária de 1848 varreu toda esta orientação sórdida e tirou aos seus defensores o apetite para continuarem a brincar ao socialismo. O principal representante e o tipo clássico desta orientação é o senhor Karl Grün. (de Engels à edição alemã de 1890.)

(13*) Nas edições de 1848, 1872 e 1883: para. (N. da Ed.)

(14*) Na edição de 1848: o seu socialismo. (N. da Ed.)

(15*) Na edição de 1848: esta. (N. da Ed.)

(16*) Nas edições de 1848 e 1888: corresponde à. (N. da Ed.)

(17*) Falanstérios eram colónias Socialistas segundo o plano de Charles Fourier; Icária foi o nome dado por Cabet à sua Utopia e mais tarde à sua colónia Comunista Americana. (de Engels à edição inglesa de 1888.) Colónias no país [Home-Kolonien] era o que Owen chamava às suas sociedades comunistas modelo. Falanstérios era o nome dos palácios sociais planeados por Fourier. Icária se chamava o país utópico da fantasia cujas instituições comunistas Cabet descreveu. (de Engels à edição alemã de 1890.)


Parte IV- Posição dos comunistas diante dos diversos partidos de oposição

Comentário:
O título desta seção pode parecer despretensioso, mas uma pessoa criteriosa irá observar algo nele muito importante.
marx se refere a posição DOS COMUNISTAS, e não a posição dos proletários.
Ou seja, OS COMUNISTAS são pessoas a parte dos proletários, Marx e Engels não são proletários, são comunistas, são "intelectuais", são os que inteligência para entender e comandar o processo revolucionário.
Essa distinção entre comunistas e proletários continuou e perdura até hoje.
Se existiu uma "elite" na URSS, não foi por acaso, essa era a composição marxista da ditadura do proletariado.
Se por 52 anos existe em Cuba uma elite comunista mandando nos proletários, isso não é por acaso, isso é exatamente a posição de Marx


De acordo com a secção II é evidente a relação dos comunistas para com os partidos operários já constituídos, portanto, a sua relação para com os cartistas em Inglaterra e os reformadores agrários na América do Norte.
Lutam para alcançar os fins e interesses imediatos da classe operária, mas no movimento presente representam simultaneamente o futuro do movimento.

Comentário:
Para ficar bem claro:
Os COMUMISTAS representam, e não os operários
.

Em França os comunistas juntam-se ao partido socialista-democrático(1*) contra a burguesia conservadora e radical, sem por isso abdicarem do direito de assumir uma atitude crítica perante as frases e as ilusões provenientes do legado revolucionário.
Na Suíça apoiam os radicais, sem deixar de reconhecer que este partido é composto por elementos contraditórios, em parte socialistas democráticos no sentido francês, em parte burgueses radicais.
Entre os Polacos os comunistas apoiam o partido que faz de uma revolução agrária condição da libertação nacional, aquele mesmo partido que deu vida à insurreição de Cracóvia de 1846 (51).

Comentário:
A totalidade destes comentários são a opinião revanchista de Marx e não correspondem a realidade dos fatos
.

Na Alemanha o Partido Comunista luta, assim que a burguesia entra revolucionariamente em cena, em conjunto com a burguesia contra a monarquia absoluta, a propriedade feudal da terra e a pequena burguesice [Kleinbürgerei.

Comentário:
É luta, e a intenção, como é descrita na "Mensagem", é dar o golpe após a vitória.
Infelizmente para Marx não aconteceu, ele e Engels inclusive foram para a Alemanha em 1850 incentivar os comunistas na guerra civil, perderam e sairam fugidos da Alemanha
.

Mas nem por um instante deixa de formar nos operários uma consciência o mais clara possível sobre a oposição hostil entre(2*) burguesia e proletariado, para que os operários alemães possam virar logo as condições sociais e políticas, que a burguesia tem necessariamente de originar com a sua dominação, como outras tantas armas contra a burguesia, para que, depois do derrube das classes reaccionárias na Alemanha, comece logo a luta contra a própria burguesia.

Comentário:
Vejam que das próprias palavras de Marx a suposta "burguesia" alemã nem estava no poder !
Porém, Marx já jogava toda a sua maledicência sobre ela!
A suposta "burguesia" não havia feito nada, porém, Marx ja dizia tudo que ela ia fazer, e pregava o golpe.
Apenas mentira marxista desejosa de poder.
Os democratas alemães queriam implantar a democracia representativa e o Estado de Direito na Alemanha.
Não iriam fazer nenhuma das maldades que Marx dizia que iriam fazer
.

Para a Alemanha dirigem os comunistas a sua atenção principal, porque a Alemanha está em vésperas de uma revolução burguesa e porque leva a cabo este revolucionamento em condições de maior progresso da civilização europeia em geral e com um proletariado muito mais desenvolvido do que a Inglaterra no século XVII e a França no século XVIII, porque a revolução burguesa alemã só pode ser, portanto, o prelúdio imediato de uma revolução proletária.

Comentário:
Um amontoado de besteiras que não corresponde em nada com a realidade história da Inglaterra e da França
.

Numa palavra, por toda a parte os comunistas apoiam todo o movimento revolucionário contra as situações sociais e políticas existentes.
Em todos estes movimentos põem em relevo a questão da propriedade, seja qual for a forma mais ou menos desenvolvida que ela possa ter assumido, como a questão fundamental do movimento.
Por fim, por toda a parte os comunistas trabalham na ligação e entendimento dos partidos democráticos de todos os países.

Comentário:
Mentira.
Os comunistas sempre viveram em eterna discórdia.
A Liga dos Comunistas foi desfeita alguns anos depois em total discórdia entre os membros
.

Os comunistas rejeitam dissimular as suas perspectivas e propósitos.
Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pelo derrube violento de toda a ordem social até aqui.
Podem as classes dominantes tremer ante uma revolução comunista!

Comentário:
Eis ai a raiva marxista contra a sociedade em toda a sua "exuberância"!


Nela os proletários nada têm a perder a não ser as suas cadeias.
Têm um mundo a ganhar.
Proletários de Todos os Países, Uni-vos!

Comentário:
Mentira.
Os proletários tinham sim muito a perder com a matança que Marx pregava.
Os proletários, na Inglaterra, França, EUA, Holanda, Suiça, Alemanha, fizeram negociações com os empresários e cada vez mais foram melhorando seus salários até atingirem uma igualdade social e cultura jamais vista na humanidade!


Karl Marx
Friedrich Engels


Notas:

(1*) O partido então representado no Parlamento por Ledru-Rollin, na literatura por Louis Blanc, na imprensa diária pelo Réforme (50). O nome socialista-democrático significava, nestes seus inventores, uma secção do partido Democrático ou Republicano mais ou menos tingida de Socialismo. (de Engels à edição inglesa de 1888.)
O partido que então em França se chamava socialista-democrático era o representado politicamente por Ledru-Rollin e literariamente por Louis Blanc; era, pois, abissalmente diferente da socialistas democráticos alemães dos nossos dias. (de Engels à edição alemã de 1890.)

(2*) Na edição de 1848: de. (N. da Ed.)





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